
Marcelo Amaro Buz. Foto: Daiane Mendes.
Marcelo Amaro Buz, um vereador em primeiro mandado de São Leopoldo, na região metropolitana, é o novo presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, autarquia federal que regula o uso de certificados digitais no Brasil.
A nomeação saiu no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 24.
Falando em termos mais técnicos, o ITI é a Autoridade Certificadora Raiz, de onde provêm as diretrizes para a emissão dos certificados digitais por autoridades certificadoras de acordo com regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da I-Brasil.
O comitê gestor, por sua vez, é formado por representantes dos poderes públicos, sociedade civil organizada e pesquisa acadêmica, são nomeados pelo presidente.
Buz tem um bom currículo acadêmico, com um MBA em executivo internacional na UFRGS que teve módulos em instituições prestigiadas em Barcelona, Paris e Montreal.
Mas a indicação provavelmente não a por aí. Apesar de ser um político novato, eleito vereador pelo PMDB pela primeira vez nas eleições municipais de 2016, Buz tem um certo pedigree político.
Ele é filho do ex-deputado e vice-prefeito de São Leopoldo, o médico Kanan Buz, uma figura importante na política regional. Em abril de 2018, ou a integrar um novo partido, filiando-se ao Democratas, de Onyx Lorenzoni, o atual ministro-chefe da Casa Civil do Brasil.
De acordo com dados da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD) R$ 6,6 trilhões por ano são transacionados por ano usando certificados digitais no Brasil.
Entre janeiro e outubro de 2018, foram emitidos 3.781.133 certificados no país, uma alta de 26,11% frente aos números do mesmo período do ano anterior.
O mercado de certificação digital cresce na faixa dos dois dígitos, embalado pela contínua introdução de novidades que exigem certificados digitais pela parte do governo, desde a nota fiscal eletrônica, uma década atrás, até o eSocial hoje em dia.