
Glauco Arbix. Foto: Agência Brasil
A Finep a a atuar, a partir do próximo mês, como uma instituição financeira.
Para tanto, foi criado, dentro da instituição, uma gestora de fundos. Segundo o presidente da financiadora, Glauco Arbix, a meida dá à entidade a possibilidade de participar diretamente de projetos.
“O que não temos hoje é a possibilidade de montar os fundos de investimento, mas apenas participar daqueles já existentes. A partir de agosto teremos essa gestora de recursos, conforme previsto na reestruturação da Finep, como instituição financeira”, garante Arbix.
Trocando em miúdos, a Finep poderá adquirir participação em empresas da área de inovação, por exemplo.
Esta participação também poderá ser negociada no mercado, o que dá à entidade novas opções de capitalização.
Conforme o presidente, a meta é permitir à financiadora novas formas de captação de recursos, ao contrário do que ocorre hoje, com todos os recursos (exceto os oriundos do FNDCT) vindos do tesouro nacional.
Fomentado inicialmente pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o projeto de tornar a Finep uma instituição financeira ficou em segundo plano após ser rechaçado publicamente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Agora, além da criação da gestora de fundos, a entidade também comemora outro incentivo por parte do governo federal: um ree de R$ 100 milhões do Minicom, anunciado na quinta-feira, 12, pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O dinheiro vem do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) e será voltado à concessão de empréstimos para pequenas e médias empresas com foco especial em projetos de infraestrutura de banda larga.
É a segunda vez que a Finep recebe recursos do Funttel, a primeira foi em setembro do ano ado, com recebimento de outros R$ 100 milhões, dos quais R$ 71,5 milhões foram aplicados em cinco projetos.