Governo: preferência ao mercado interno de TI 304e4a

O governo vai adotar uma margem de preferência que permite o pagamento de valores mais altos a produtores nacionais, nas compras públicas de equipamentos de rede e material de informática. 6n6w3w

15 de fevereiro de 2012 - 18:05
Governo: preferência ao mercado interno de TI

O governo vai adotar uma margem de preferência que permite o pagamento de valores mais altos a produtores nacionais, nas compras públicas de equipamentos de rede e material de informática.

 
A afirmação é do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza. 
 
"A gente vai buscar uma proposta mais vantajosa e não necessariamente pelo melhor preço. Pode representar uma intervenção do estado, mas o nosso objetivo é fortalecer o mercado interno", disse o secretário à Agência Estado.
 
Além disso, o governo vem estudando mudanças na Lei de Licitações, à semelhança do que foi feito no setor têxtil, com o objetivo de estimular a inovação tecnológica no país.
 
“Os gastos devem chegar em torno de R$ 130 milhões anuais em compras conjuntas de diversos órgãos federais de equipamentos de rede, mas ainda não está certo se a regra valerá para a licitação deste ano, uma vez que o ministério quer analisar como a margem será aplicada nas compras de vestuário”, explica Souza.
 
Foco em nuvem
 
Um grupo de estudos capitaneado pelo Serpro está estudando a migração de bancos de dados estatais para cloud computing.
 
“Desde o ano ado, estamos organizando o lançamento do Plano Brasil Maior TI e esperamos tratar desse processo dentro de um incentivo à indústria, para criar a massa crítica no mercado brasileiro", disse o ministro.
 
Souza garante, ainda, que há possibilidade de abrigar grandes data centers e, com uso do poder de compra, promover tal arrancada.
 
Virando a página
 
Em 2012, o governo espera comprar  500 mil tokens, uma espécie de chave eletrônica, para iniciar a eliminação de papel nos documentos do Executivo, seguindo algumas linhas do que foi aplicado pelo Judiciário na digitalização de processos.
 
"A ideia é estancar a geração de papel, o documento nasce eletrônico e vive a história dele como eletrônico", disse Delfino, ressaltando que será necessário modificar a legislação, para que alguns documentos eletrônicos sejam válidos como substitutos e que o original em papel possa ser descartado.
 
Conforme publicação na Agência Estado, o ministério do Planejamento espera submeter ao Planalto as regras sobre a eliminação de papel ainda no primeiro semestre e eleger alguns projetos pilotos para início dos testes. 
 
Até o final do ano, a proposta é tornar somente eletrônicos todos os novos documentos do governo. 

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