SUSTENTÁVEL

Globo compensa carbono de voos 3685n

Iniciativa é viabilizada junto à Moss, startup parceira da Gol. 3s3k3d

29 de novembro de 2022 - 14:40
A aviação contribui para 5,9% da cota de aquecimento global causada pelo homem (Foto: Pexels/Pixabay)

A aviação contribui para 5,9% da cota de aquecimento global causada pelo homem (Foto: Pexels/Pixabay)

A Globo vai compensar as emissões de carbono geradas pelos seus executivos em viagens corporativas em aviões da Gol, por meio de um acordo da companhia aérea com a Moss, uma fintech especializada em créditos de carbono.

Os créditos comprados pela Globo com a Moss, são aplicados na preservação e reflorestamento de florestas nativas e em projetos de agricultura regenerativa na Floresta Amazônica, além da geração de retorno socioeconômico para comunidades locais. 

A compensação é feita por meio do MCO2, um ativo digital verde em blockchain criado pela Moss. Cada token de MCO2 equivale a um crédito de carbono, ou, uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida para a atmosfera.

Com certificação internacional, os créditos de carbono e as iniciativas estão de acordo com protocolos da ONU de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD e REDD+).

O mesmo sistema de compensação já é adotado pela Gol, que disponibiliza-o para pessoas físicas neutralizarem sua pegada de carbono desde junho de 2021.

Batizado de #MeuVooCompensa, em um ano, a campanha já compensou mais 7 mil toneladas de CO2 pelos clientes, o equivalente a 1.745 hectares de florestas preservadas. 

A companhia também possui duas rotas 100% carbono neutro: Recife-Fernando de Noronha-Recife, e Congonhas-Bonito-Congonhas. 

Em ambos os casos, a Gol e a Moss assumem a compensação individual de carbono de todos os clientes e tripulação presentes nesses trechos, disponibilizando a eles o certificado da compensação.

O ser humano é responsável por lançar mais de 44 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases causadores do efeito-estufa. 

Já o turismo realiza cerca de 11% dessas emissões por meio de voos, conforme um estudo publicado na Nature Climate Change, revista científica mensal alemã.

Nesse contexto, a aviação contribui para 5,9% da cota de aquecimento global causada pelo homem, como reporta a Gama Revista.

Segundo o portal, uma aeronave com 88 ageiros emite 285 gramas de CO2 per capita por quilômetro, enquanto um trem com 150 tripulantes produz somente 14 gramas.

Já a Globo, recentemente, assumiu a meta de reduzir suas emissões em 15% até 2026 e 30% até 2030, tendo como base o ano de 2019, quando as emissões totais foram de 20.595 toneladas de carbono equivalente ( tCO2e).

Em 2019, a empresa emitiu mais de 9 mil toneladas de CO2 na atmosfera a partir de trajetos realizados por funcionários.

“Para nós, esse é um o importante, pois todas as viagens corporativas necessárias e realizadas pela Gol já nascem neutralizadas. Nosso compromisso não está apenas às emissões diretas, mas envolve também as emissões indiretas, no intuito de influenciar toda a cadeia de valor a partir de um modelo de negócio de baixo carbono", declara Maurício Gonzalez, diretor do Centro de Serviços Compartilhados da Globo.

Há 21 anos no mercado, a Gol conta com uma equipe de 14 mil profissionais e sua frota consiste em 144 aeronaves Boeing 737.

A companhia opera cerca de 715 voos diariamente em rotas no Brasil, na América do Sul, na América do Norte e no Caribe, possuindo participação de 13,3% no mercado internacional e de 38,8% no mercado nacional.

Fundada em 2020, a Moss atua intermediando a compra de créditos em projetos de manejo florestal e conservação ambiental na Amazônia para 200 clientes, incluindo grandes nomes brasileiros como Gol Linhas Aéreas, iFood e Arezzo, além de gestoras de investimento dos Estados Unidos, como SkyBridge e One River Asset Management.

Em apenas um ano de operação no Brasil, mais de R$ 70 milhões foram transacionados com a compra dos créditos, que são gerados por meio de projetos certificados de manejo florestal sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia.

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