
Nelson Marchezan e Ricardo Gomes, durante um dos protestos pedindo o impeachment.
Ricardo Gomes, eleito vereador pelo PP nas últimas eleições municipais, será o novo secretário do Desenvolvimento de Porto Alegre.
A nova secretaria é parte da reforma istrativa do prefeito eleito Nelson Marchezan Junior (PSDB) e une a antiga secretaria do Turismo, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e a Secretaria do Trabalho.
Também está na nova estrutura a Inovapoa, um órgão de promoção de inovação da prefeitura de Porto Alegre.
Nos últimos dois anos, o advogado foi diretor de relações trabalhistas da Assespro-RS, entidade que reúne empresas de TI gaúchas, e tem bom trânsito no meio de TI da capital gaúcha.
Gomes tem um histórico de militância no meio liberal, tendo sido presidente do Instituto de Estudos Empresariais, organizador do Fórum da Liberdade, e vice-presidente do Instituto Liberdade.
Profissionalmente, é especialista em direito do trabalho e sócio do escritório Gomes e Takeda Advogados Associados.
Gomes começou a se envolver mais diretamente com política como chefe de gabinete do deputado estadual Marcel van Hattem (PP-RS), um nome emergente no panorama político gaúcho.
Além de Gomes, foi também nomeado o secretário de Educação, Adriano Naves de Brito, pós-Doutor em Filosofia e professor da Unisinos.
Até agora, Marchezan apresentou seis integrantes do primeiro escalão, menos da metade dos titulares das 15 secretarias. O novo prefeito diz “não ter pressa” e não há uma data final para as nomeações.
O novo prefeito tem mantido sua promessa de campanha de nomear nomes técnicos.
Já foram confirmados o diretor de teatro Luciano Alabarse como titular da Cultura, o advogado Bruno Miragem para a Procuradoria-Geral do Município (PGM), o subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Busatto, como secretário da Fazenda, e o coordenador do programa Telessaúde-RS, Erno Harzheim, para a Saúde.
Nesse ritmo, pode ficar para o ano que vem a nomeação do novo presidente da Procempa, estatal municipal de processamento de dados. A empresa foi mencionada em diversas ocasiões por Marchezan como um alvo para reformas radicais.