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O GRU Airport implantou soluções da Check Point para proteger a rede de comunicação. Foto: Divulgação.
O Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos (GRU Airport) implantou soluções da Check Point para proteger a rede de comunicação, especialmente no âmbito da intermediação da rede local com a internet.
De acordo com Fábio Maeji Amaro, especialista da Securit4IT, parceira da Check Point que liderou a implementação do projeto no GRU Airport, o maior desafio das empresas foi atender todas as demandas por segurança de rede e, ao mesmo tempo, apoiar a modernização no que compete a infraestrutura de comunicação principalmente se considerarmos a complexidade que envolve a atividade aeroportuária.
“Após um mapeamento, foi necessário desenvolver e implementar um projeto que tivesse amplitude para proteger toda a operação do GRU Airport, bem como todas as empresas que prestam serviços na infraestrutura do aeroporto, incluindo companhias aéreas, lojas, restaurantes, bancos e instituições públicas instaladas”, detalha Amaro
Segundo ele, são cerca de 15 mil estações espalhadas pelo aeroporto ando a internet que, protegidas, evitam uma contaminação em massa.
Além da proteção de cada um dos pontos, lembra Amaro, foi necessário tomar medidas para o isolamento da rede de operações.
“Com um trânsito de informações altamente delicado, que garante a segurança de voos e decolagens das aeronaves e a aferição do trânsito interno de funcionários pelos mais diversos níveis de departamentos, foi necessário separar e proteger ainda mais a rede própria do GRU Airport”, afirma.
Para garantir a segurança e a alta disponibilidade foram utilizados dois equipamentos balanceados e com redundância à prova de falha.
“Já no ambiente de internet, onde as empresas estão mais sujeitas a investidas em massa, foram utilizados dois equipamentos robustos com tolerância a falhas, além de Firewall e VPN, Antispam, IPS e Antimalware”, enumera o especialista da Securit4IT
Para garantir que o projeto da magnitude necessária para um aeroporto internacional, foi preciso implementar a solução mais moderna da Check Point, arquitetura Blade, com 12 das camadas mais importantes: firewall, IPsec VPN, Mobile Access, IPS, Application Control, Identity Awareness, Web Security, URL Filtering, Anti-Bot, Antivirus, Anti-Spam & Email Security e Advanced Networking & Clustering.
O contrato com a Check Point é mais um de uma série de acordos com provedores de tecnologia que se seguiram à concessão do aeroporto de Guarulhos, que está hoje 51% nas mãos de um consórcio formado por Grupo Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) e 49% nas mãos da Infraero.
Desde então, o novo aeroporto assinou em 2013 contratos com a IBM para o desenvolvimento de um projeto de tecnologia e serviços para unificar, padronizar e integrar os sistemas de gestão; com a Aceco TI para construir um data center e sala cofre com área de 500 metros quadrados e com a SITA para instalar 1 mil displays com o Airport Management System (AMS).
Em 2014, ou a ser o primeiro no país a contar com portões eletrônicos de controle automatizado de aporte brasileiro. Também conhecidos como e-gates, os portões eletrônicos agilizam o processo de inspeção de aporte realizado pela Polícia Federal, reduzindo o procedimento de três minutos, em média, para apenas 30 segundos.
No último mês, também foi divulgado um contrato com a Cisco para integração e modernização da infraestrutura de tecnologia e telecomunicações do terminal 3 de Guarulhos. No terminal foram implantados switches Cisco e mais de 500 access points, provendo rede Wi-Fi para ageiros e clientes, além da cobertura em todo ambiente corporativo.