
Briga feroz pela GVT. Foto: Shutterstock.
A batalha da TIM e Telefônica pela brasileira GVT ainda está em curso. A Telefônica prepara uma nova jogada para elevar sua oferta pela operadora de telefonia fixa, chegando a mais de € 7 bilhões.
Segundo informações da Reuters, o conselho da operadora espanhola irá se encontrar para decidir sobre uma melhora da sua oferta junto à sa Vivendi, que controla a GVT. ando da marca de € 7 bilhões, a Telefônica pretende superar a oferta que a Telecom Italia, controladora da TIM, deve apresentar.
"Vai ser mais alta do que (a original), de €6 ,7 bilhões, mas não vai chegar a 8 bilhões de euros", disse uma fonte de mercado para a agência internacional. Entretanto, a Telefónica se recusou a comentar o tema.
Na terça-feira, 26, fontes ligadas à Telecom Italia afirmara que os italianos devem apresentar uma oferta de € 7 bilhões pela GVT em uma negociação que daria à Vivendi uma fatia entre 15 e 20 por cento no grupo italiano.
A fusão da GVT e TIM é uma das possíveis saídas da operadora italiana em evitar sua divisão no mercado brasileiro, já que a Telefónica ou a ter controle acionário da Telco, holding que conta com a Telecom Italia em sua carteira, no final de 2013.
Segundo determinação da Anatel e suas políticas de antitruste, a Telefónica tem a obrigação de vender sua participação nacional na TIM para um comprador único ou em partes para companhias concorrentes.
No entanto, o cenário se complicou esta semana. Na terça-feira, 26, o grupo Oi, em uma manobra para reduzir sua dívida e ganhar mercado no Brasil, informou que contratou o banco BTG Pactual como um "comissário" para encontrar possíveis alternativas para comprar a participação da Telecom Italia na TIM, ações avaliadas em R$ 8 bilhões.
Segundo o Financial Times, com o mercado nacional de telefonia e internet às vésperas de grandes mudanças, a Oi resolveu aproveitar para também mostrar força, ainda mais depois da sua anunciada fusão com a Portugal Telecom.
"A batalha de lances de companhias pela GVT é uma ameaça que pode reduzir a importância da Oi no mercado brasileiro, a não sei que ela própria também faça uma manobra ousada", afirmou o jornal inglês.
No final das contas, quem deve estar gostando é a Vivendi, que vê sua pedida original pela operadora, que foi de € 7 bilhões em 2012, ser superada aos poucos. Agora resta saber quando - e por quanto - vai bater o martelo.