
Francisco Zanetti, diretor digital da Hogarth em Porto Alegre. Foto: Rafael Bittencourt.
A Hogarth Brasil tem um novo líder para a área digital da unidade de Porto Alegre. Francisco Zanetti, ex-Head de produção e operações da agência W3haus, agora é diretor digital da Hogarth.
O Digital Lab de Porto Alegre faz parte da Hogarth Brasil, criada há seis anos e com sede em São Paulo. A Hogarth Worldwide tem um time de mais de 4,5 mil pessoas em 32 países.
No Brasil, a empresa trabalha com unidades da Hogarth dos Estados Unidos, América Latina, Londres e Austrália, atendendo a clientes diretos e também de agências do grupo WPP.
“Nosso modelo de operação propicia um ambiente de trabalho que incentiva novos modelos. O diferencial da Hogarth não é apenas entregar com velocidade e qualidade: focamos em entender se estamos no centro da necessidade dos consumidores dos nossos clientes, orientados pelos objetivos e resultados esperados de cada job, planejando assim as melhores estratégias”, afirma Zanetti.
O Digital Lab de Porto Alegre, que concentra trabalhos em tecnologia e conteúdo da Hogarth Brasil, iniciou o projeto que levou a Hogarth Brasil a receber seu primeiro Leão de Ouro no Festival de Cannes, com premiação na categoria Creative Data.
A premiação foi para a campanha Pet-Commerce, que utiliza recursos de inteligência artificial para permitir que cães pudessem comprar no site ou aplicativo da Petz, a maior rede de pet shops do Brasil, com mais de 60 lojas.
O e-commerce usa reconhecimento de expressões dos cães para identificar o interesse em brinquedos mostrados na tela. O item que desperta mais reações positivas vai direto para o carrinho virtual para que o dono finalize a compra.
A equipe de Porto Alegre iniciou o projeto, criando a experiência de uso dos cachorros. Além do trabalho de UX, a Hogarth também desenhou a interface da tela, trabalhando com recursos especiais para os animais.
A ideia do Pet-Commerce veio do time criativo da Ogilvy e, depois de ar pela Hogarth Brasil, contou com o trabalho da a empresa gaúcha D2G Tecnologia, que desenvolveu a experiência de inteligência artificial a partir do trabalho de UX e UI. A última etapa foi o teste de funcionalidade, feito com cães de várias raças.