
A maior fabricante de computadores do mundo segue no jogo.
Meg Whitman, presidente recém-empossada da HP anunciou nessa quinta-feira, 27, que a empresa não deixará o mercado de computadores.
Em comunicado, a executiva afirmou que, após análises sobre os impactos estratégicos, financeiros e operacionais da proposta, a conclusão foi de que manter o negócio seria a melhor decisão.
“É certo para os consumidores, parceiros, acionistas e empregados”, disse Meg.
Logo após assumir o cargo, em meados de setembro, a executiva havia afirmado que, durante o mês de outubro, tomaria uma decisão sobre o que fazer com a unidade de computadores.
A proposta de sair do negócio por meio da venda, ou separação em uma nova empresa, foi tomada em agosto pelo então executivo-chefe da HP, Leo Apotheker. O executivo afirmou que a medida seria necessária para que a companhia pudesse se dedicar ao mercado de software.
Analistas e investidores não aceitaram bem a notícia, e as ações da HP despencaram com Apotheker.
A venda de computadores é uma das principais fontes de receita da HP: US$ 40 bilhões no último ano fiscal. Segundo analistas, deixar a atividade poderia incorrer em elevar os custos da HP.