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IA da Neoway escala seleção 4w3r2o

Empresa de análise de dados criou “seleção brasileira data driven”. Deu certo? 2u5bo

27 de outubro de 2022 - 11:08
Brasil x Coréia em Seul. Weverton, Daniel Alves, Richarlison, Casemiro, Thiago Silva, Marquinhos, Neymar, Raphinha, Paquetá, Fred e Alex Sandro. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Brasil x Coréia em Seul. Weverton, Daniel Alves, Richarlison, Casemiro, Thiago Silva, Marquinhos, Neymar, Raphinha, Paquetá, Fred e Alex Sandro. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Um clichê sobre o Brasil costumava ser o de que o país tem 200 milhões de técnicos de futebol, um por cada habitante. 

Bom, o número agora pode ficar ainda maior, porque temos as primeiras soluções de inteligência artificial escalando a seleção.

A Neoway, uma empresa de análise de dados comprada pela B3 por R$ 1,8 bilhão em 2021, acabou de divulgar quais seriam os 22 escalados da “seleção brasileira data driven”.

A IA da Neoway analisou todos os jogos realizados entre 2008 e 2016 nos principais campeonatos da Europa, mais a base de dados de 2022 do site Sofifa, que usa informações do simulador de futebol FIFA, para gerar estatísticas sobre os atletas em pontos como qualidade de chute, velocidade, impulsão, e e posicionamento.

E qual é afinal a seleção brasileira data driven? Lá vai: 

Goleiros: Alisson (Liverpool) e Ederson (Manchester City).

Laterais: Danilo (Juventus), Emerson Royal (Tottenham Hotspur), Alex Sandro (Juventus) e Alex Telles (Sevilla).

Zagueiros: Marquinhos (Paris Saint-Germain), Thiago Silva (Chelsea), Felipe (Atlético de Madrid) e Éder Militão (Real Madrid).

Meias: Casemiro (Manchester United), Arthur (Juventus), Anderson Talisca (Al Nassr), Raphinha (Barcelona), Philippe Coutinho (Aston Villa), e Lucas Paquetá (West Ham).

Atacantes: Neymar (Paris Saint-Germain), Gabriel Jesus (Arsenal), Firmino (Liverpool), Richarlison (Tottenham Hotspur), Matheus Cunha (Atlético de Madrid) e Lucas Moura (Tottenham Hotspur).

Esse é o escrete do IA. As explicações dos motivos, só um humano pode dar, no caso Luiz Felipe Manke, cientista de dados da Neoway.

A primeira particularidade da escalação é não incluir Vinícius Júnior e Rodrygo, ambos do Real Madrid, jogadores que aparecem com frequência nas convocações e ao que tudo indica devem participar da lista final.

De acordo com Manke, isso acontece porque a ferramenta leva em consideração quesitos nos quais eles não possuem bons números como marcação. A IA gosta de jogar fechadinha, pelo que parece.

Outro problema ainda é a ausência de jogadores que atuam no Campeonato Brasileiro, caso do atacante Pedro, do Flamengo, que tem sido convocado.

"Os atletas que atuam no Brasil estão nas nossas bases, mas com estatísticas piores do que os jogadores de times de ponta da Europa", comenta Manke. 

O especialista da Neoway ainda pontua que o algoritmo leva em consideração o nível de competitividade de cada campeonato — o que pode prejudicar atletas que jogam fora dos grandes centros.

Um olhar crítico poderia apontar que a combinação de futebol europeu e FIFA demais deixa os parâmetros da IA algo parecido com os de um jovem que joga videogame demais, resultando em indicações pouco promissoras como Emerson Royal, Felipe, Anderson Talisca e Lucas Moura.

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