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IBM compra mais uma para o Watson. Foto: divulgação.
A IBM anunciou na quinta-feira, 07, a compra da Merge Healthcare, empresa norte-americana especializada em soluções de medicina por imagem, por um total de US$ 1 bilhão.
A compra é uma nova manobra da Big Blue para reforçar sua estratégia do Watson, tecnologia de computação cognitiva da multinacional, voltada ao segmento de saúde.
Segundo aponta a revista Fortune, as aplicações de análise e cruzamento de imagens da Merge serão incorporadas ao Watson Health Cloud, suíte na nuvem que sobre a plataforma Watson.
De acordo com a IBM, o uso das novas capacidades adicionarão diferentes pontos de vista, vindos de um banco consolidado de imagens, baseado em informações de diversas fontes do paciente.
"O objetivo é prover novos insights, vindos de imagens correntes e de histórico do paciente, arquivos eletrônicos de saúde, dados de wearables e outras informações hospitalares relacionadas", afirmou a Big Blue em nota.
Atualmente as tecnologias da Merge são usadas por mais de 7,5 mil unidades médicas nos Estados Unidos.
A compra da Merge não é a primeira investida da IBM para aumentar a presença do Watson no setor de saúde. Nos últimos meses, a companhia comprou a Phytel, empresa de software para conciliação de dados de pacientes, e Explorys, de banco de dados médicos.
Além disso, a gigante da computação firmou parcerias com a CVS, uma das maiores redes de drogarias nos Estados Unidos, para implementar tecnologias de inteligência baseadas em Watson nas atividades da varejista.
Segundo destacou a própria IBM, os segmentos de saúde e finanças são um dos principais focos do Watson. Para analistas, mostrar o potencial da cognitiva virou um objetivo claro para a Big Blue, empresas de saúde podem ser uma boa vitrine.
Um exemplo é a área de oncologia, onde a empresa atesta ter feito evoluções significativa com o uso da computação cognitiva.
Um dos cases mais avançados é o do Memorial Sloan Kettering, um hospital de ponta no tratamento de câncer nos Estados Unidos, no qual os médicos pesquisam através do Watson em um banco de dados aberto de milhares de jornais acadêmicos e pesquisas científicas para compor o seu tratamento.