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O Itaú ará a oferecer, em outubro, a opção de pagamento via Pix por aproximação através da Rede, sua credenciadora de pagamentos.
Na prática, o cliente terá a opção de realizar os pagamentos aproximando o celular da maquininha.
Usando tecnologia NFC, o uso de telas de autenticação será dispensado, tornando o pagamento mais rápido. Sem abrir o aplicativo da instituição, o pagador fará a autenticação usando sua senha ou biometria ao visualizar o alerta de compra.
Com isso, estima-se um ganho de 30 segundos na transação, saindo dos 36 atuais para seis segundos.
Assim como já faz com cartões, o cliente também poderá cadastrar o Pix em carteiras digitais, como as da Apple e do Google, seguindo os mesmos critérios.
De acordo com o Estadão, o Itaú encara o Pix como um modo de fidelizar o cliente.
“O Pix por aproximação impacta numa principalidade que julgamos ser muito relevante, que é a nossa busca por uma relação com o cliente”, disse Mario Miguel, diretor de pagamentos para pessoas físicas do banco, à publicação.
Entre as empresas Itaú e Rede, a lógica é similar: concentrar entre as duas empresas as transações de pagamento e recebimento dos clientes. Essa integração já fez a Rede superar a rival Cielo e tornar-se líder no mercado de maquininhas.
O Pix é hoje o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, com 5,3 trilhões de transações somente em junho, segundo o Banco Central.
Em relação aos cartões, o pagamento por aproximação é a preferência entre os brasileiros. É nessa junção que o Itaú está de olho.
Especialistas apontam que o Pix por aproximação ganhará ainda mais espaço em relação a transações com cartões, que tiveram queda de 0,4% neste primeiro trimestre, comparado com o mesmo período do ano ado.
Líder na emissão de cartões no país, o Itaú afirma ser necessário ter todas as alternativas em sua prateleira e, assim, atender à demanda do cliente.
“O nosso papel é ter as soluções disponíveis, para o cliente optar pela que fizer mais sentido para ele”, diz Miguel.
O Itaú também iniciou, em julho, a migração de todos os seus aplicativos para o superapp, com término previsto para o fim de 2025.
Com este movimento, o banco espera agregar todos os produtos e serviços em um único espaço e fazer com que os 15 milhões de clientes que usam a instituição, mas não têm conta corrente aberta, ampliem o relacionamento com a empresa.