
Jorge Nitzan, presidente da Aceco.
A Aceco TI, especializada na construção e manutenção de data centers, pode ser o primeiro negócio no Brasil da gestora de private equity americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR).
Segundo revela o Valor Econômico, a Aceco paralisou há quatro dias os preparativos para uma oferta inicial de ações e está pendente da oferta da KKR.
De acordo com duas fontes próximas às negociações ouvidas pelo Valor, a Aceco foi avaliada em cerca de R$ 1,5 bilhão pelos bancos coordenadores da oferta de ações.
No ano ado, a empresa chegou a ser sondada por uma outra companhia para uma possível aquisição, mas a proposta não chegou nem perto desse valor e acabou rejeitada por seus sócios.
A Aceco tem como acionistas a família Nitzan, dona de 52% da empresa, e um fundo de private equity da General Atlantic (GA).
No caso de uma venda para a KKR, o GA deve deixar totalmente o negócio.
A companhia teve receita líquida de R$ 566,3 milhões e lucro de R$ 66,37 milhões em 2013. O resultado final da organização foi 149% maior que o de 2012.
Em seu portfólio de clientes a companhia conta com nomes como Claro, Fiat, Gerdau, Itaú, HSBC, e estatais como a Celepar, que recentemente migrou todos os dados do governo estadual para um novo centro, com o apoio da Aceco.