NEGÓCIOS

Lenovo rompe laços com a CCE 425z3y

Fabricante não faz mais parte do grupo chinês e voltou para as mãos da família Sverner, antigos detentores da marca. 18181c

13 de outubro de 2015 - 09:55
Lenovo agora não tem mais CCE. Foto: divulgação.

Lenovo agora não tem mais CCE. Foto: divulgação.

A Lenovo Brasil anunciou sua separação oficial da CCE, marca que adquiriu em 2012, quando a multinacional chinesa comprou toda a estrutura da companhia brasileira para expandir sua operação no Brasil.

Segundo divulgado pela fabricante asiática em nota, a marca CCE não faz mais parte do grupo chinês e voltou para as mãos dos antigos donos. A multinacional não deu maiores detalhes sobre a transação.

"A Lenovo informa que, como parte de seus esforços para aprimorar sua eficiência operacional e a rentabilidade do negócio de PCs globalmente e no Brasil, concordou em vender a marca e a fábrica da CCE para seus antigos proprietários, a família Sverner", afirmou a fabricante em nota.

As unidades fabris em Manaus, adquiridas em 2012, foram devolvidas para a família Sverner, que controla o grupo Digibrás — que vai manter a fabricação de produtos CCE. Em abril, a Lenovo já tinha encerrado a fabricação de TVs da marca CCE.

A compra da CCE pela Lenovo em 2012 envolveu um investimento de R$ 300 milhões. Antes de comprar a marca brasileira, a Lenovo chegou a flertar com outras fabricantes locais, como Positivo e Itautec.

A Lenovo fica com uma fábrica e centro de distribuição na região de Itu, no interior de São Paulo, na qual fabrica a linha ThinkPad e Lenovo séries Y e G, e que se mantém com a fabricante chinesa.

Além disso, a empresa afirmou que também focará na produção de sua linha de smartphones, negócio que foi reforçado no ano ado com a compra da Motorola por US$ 2,9 bilhões.

O redesenho operacional da Lenovo pode ser uma tentativa de enxugar seus negócios no país, eliminando marcas que não faziam parte de seu portfólio original, como era o caso da CCE, e reforçando suas contas em meio a um enfraquecido mercado interno.

O mercado de PCs no Brasil sofreu queda de 38% no segundo trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano ado. Para a IDC, os motivos são o baixo desempenho da economia brasileira, desemprego em alta, queda na confiança dos consumidores e casos de corrupção envolvendo grandes empresas do país.

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