ECONOMIA

Luz no fim (bem no fim) do túnel 143b36

Se tudo der certo, Brasil volta a crescer no segundo semestre de 2016. 6z5118

20 de março de 2015 - 17:41
Marcelo Portugal.

Marcelo Portugal.

Existe uma luz no fim do túnel (bem no fim) para situação atual da economia brasileira: 2015 será dedicado a pagar os pecados dos quatros anos de “entusiasmo juvenil” do governo Dilma Rousseff com remédios amargos que abrirão a possibilidade de crescimento econômico a partir do segundo semestre de 2016.

A previsão é do economista Marcelo Portugal, consultor do Banco Sicredi e da Fecomércio-RS, e palestrante do Mesas de TI do Seprorgs nesta sexta-feira, 20.

Portugal fez uma dura crítica da política econômica do primeiro mandato de Dilma, na qual, na opinião do economista, a presidente se afastou das receitas econômicas ortodoxas das istrações de FHC e Lula em um prol de um intervencionismo econômico desastrado.

“Dilma foi como o adolescente que acha que pode fazer tudo”, brincou Portugal, ao criticar a visão de que o governo deve ser um indutor da atividade econômica e as políticas pelas quais a presidente tentou colocar isso em prática, como incremento dos gastos públicos, financiamento a “campeões nacionais”, incentivos tributários para setores escolhidos e quando a inflação ou a ser um problema, controle de preços.

Para Portugal, o estado da economia brasileira em 2014 (crescimento zero, inflação em alta e endividamento fora de controle) não deixaram a Dilma outra alternativa a não ser começar o ano fazendo exatamente o que disse que não faria nas eleições. 

“Entre a coerência e inteligência, elas escolheram a inteligência”, afirmou o economista, citando o caso venezuelano como um exemplo de que nem sempre essa é opção que prevalece. 

Agora, é esperar para ver se a presidente consegue ar a pressão contrária que medidas como o aumento dos preços do combustíveis e energia, da carga tributária e os cortes no orçamento, somados com uma alta do desemprego já ao final do trimestre e a continuidade da inflação, acredita Portugal.

Caso o governo consiga levar as reformas econômicas a cabo, Portugal acredita em um crescimento na faixa dos 3,5% no segundo semestre de 2016. Até lá, se você ver uma luz no final do túnel, provavelmente é um trem vindo.

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