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Rodrigo Dubois, CEO da Agência Mantra (Foto: Divulgação)
A economia da atenção nos engole, um turbilhão digital onde sua marca compete não só com concorrentes vorazes, mas com o calor do lar, com os laços que nutrimos.
Pense nisso: nenhum negócio possui mais atenção do que aqueles que amamos. Em meio a selfies e stories, onde cada atualização de status rivaliza com seu último post, seu marketing está realmente pronto para o segundo semestre? Ou você vai repetir o que não vem dando certo nos últimos tempos?
Nos últimos dez anos, a "humanização" tentou nos guiar, traduzindo a velha comunicação para esta nova arena onde o consumidor não é mais plateia iva, mas protagonista de um feed infinito. As redes sociais escancararam rotinas e estilos de vida, e nenhuma marca possui mais força do que a opinião da sociedade, reverberando em cada curtida e compartilhamento.
O desafio que se apresenta não é meramente técnico, mas visceral: um desafio de sensibilidade e estratégia. Humanizar é o fio da navalha. Se, por um lado, urge preencher marcas com emoções e conexões genuínas, por outro, clama-se por provocar fantasias únicas, autênticas, que gritem em meio ao barulho.
Nesta selva digital agressiva, onde a próxima viralização é a miragem constante, permanecer parece ser o inimigo do resultado. E é aí, caro leitor, que reside a grande fragilidade de muitos negócios hoje.
Você pode estar pensando em inovar, em sacudir a poeira com campanhas mirabolantes. Mas pare e reflita: essa busca incessante por novidade está construindo algo sólido?
Consistência não significa falta de flexibilidade. Consistência não é incompatível com criatividade. Consistência não vai contra a economia da atenção. Consistência não é permanência, covardia ou falta de visão. Pelo contrário.
Consistência é o combustível do resultado.
Olhe para dentro da sua estratégia agora. As perguntas elementares que deveriam guiar cada o estão claras?
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O que queremos">