GOVERNO

MCTI sofre corte de R$ 1 bilhão a2g1a

Com o novo corte, o MCTI fica com orçamento de R$ 3,2 bilhões para este ano. 3x63c

01 de abril de 2016 - 12:16
Celso Pansera, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foto: ASCOM/MCTI.

Celso Pansera, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foto: ASCOM/MCTI.

O governo divulgou nesta semana o plano de distribuição do corte extra de R$ 21,2 bilhões no Orçamento de 2016 entre os Ministérios. O novo corte nas finanças foi anunciado na última semana pelo Ministério da Fazenda.

Com a nova diminuição de verba, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sofreu um corte de R$ 1,04 bilhão. Assim, o MCTI fica com orçamento de R$ 3,2 bilhões para este ano.

O governo promoveu diversas mudanças no orçamento ao longo de 2015. A verba dos ministérios diminuiu primeira vez em maio, quando o MCTI perdeu 25% do orçamento. 

Dois meses depois, uma nova redução de R$ 350 milhões foi aplicada. Em novembro, a verba do MCTI teve corte de mais R$ 481 milhões.

Com o novo corte, o total da redução do orçamento do MCTI chega a 57% do total destinado ao órgão inicialmente, que era de R$ 7,311 bilhões. 

Além da diminuição dos recursos, o MCTI ainda sofre com uma incerteza em relação ao comando do ministério. O ministro Celso Pansera, filiado ao PMDB, quer permanecer no cargo mesmo após o rompimento do partido com o governo de Dilma Rousseff.

Pansera disse que é contra o impeachment por considerar que não existe justificativa jurídica. Kátia Abreu, ministra da agricultura, também já afirmou que não quer deixar o ministério.

"Me mantenho no cargo de ministro e no partido. Eu gosto do meu partido, me elegi por ele e não tenho nenhuma intenção de sair", disse Pansera na terça-feira, 29. 

Além disso, o ministro ainda negou temer sanções por parte do PMDB. 

"Não me parece que tenha algum tipo de sanção estabelecida", acrescentou.

No entanto, a decisão deve gerar um conflito, pois após a reunião que decidiu pelo rompimento do PMDB com o governo, o primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que quem quisesse tomar uma decisão individual teria que avaliar as consequências.

"A partir de agora, o PMDB não autoriza ninguém a exercer cargo no governo federal em nome do partido. Se, individualmente, alguém quiser tomar uma posição, vai ter que avaliar o tipo de consequência, o tipo de postura perante a própria sociedade. Para bom entendedor, meia palavra basta. Aqui, nós demos hoje a palavra inteira", afirmou.

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