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Natal implementa e-Cidades 7b3v

Capital potiguar é a primeira a adotar o software open source de gestão municipal do Ministério do Planejamento. 545e5k

05 de novembro de 2014 - 16:10
Praia da Ponta Negra, um dos pontos turísticos de Natal. Foto: flickr.com/photos/r_lucena/

Praia da Ponta Negra, um dos pontos turísticos de Natal. Foto: flickr.com/photos/r_lucena/

Natal, no Rio Grande do Norte, vai implementar o software open source de gestão municipal e-Cidades com consultoria da gaúcha DBSeller, em um investimento de R$ 6 milhões.

O contrato inclui sistemas das áreas financeira, patrimonial, recursos humanos, saúde e educação.

A capital potiguar, com 842 mil habitantes, é a primeira do Brasil a migrar para o e-Cidades, uma solução originalmente desenvolvida pela DBSeller que hoje está disponível para no Portal do Software Público do Ministério do Planejamento.

Este não é o maior projeto com a tecnologia já feito, no entanto. Em fevereiro, Niterói, munícipio de 487 mil habitantes na região metropolitana do Rio de Janeiro, fechou um contrato de R$ 14 milhões com a Proderj, estatal de processamento de dados carioca. 

O contrato da capital potiguar, no entanto, marca uma escalada no comprometimento da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento com o sucesso do e-Cidades.

O governo federal vai bancar cursos de capacitação para utilização do sistema e de adaptação para a istração municipal, além de auxiliar na elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação pelo município. 

Ao que tudo indica, o Ministério do Planejamento decidiu entrar em campo para garantir o sucesso da primeira implementação numa capital do ERP.

Até agora, a maioria das implementações se deu em municípios de porte bastante menor. No Rio Grande do Sul, a DBseller tem clientes como Carazinho e Itaqui, que juntos não somam 100 mil habitantes.

Desde o começo, em 2011, o Portal do Software Público sofre críticas (cada vez mais veladas nos últimos anos, é verdade) de empresários e entidades empresariais de TI que enxergam na iniciativa uma forma de competição injusta com empresas privadas que vendem software proprietário.

A defesa do Ministério do Planejamento até o momento tinha sido que o e-Cidades era uma solução para municípios que não tinham condições para se informartizar. 

O programa foi incluído como parte do pacote em 342 muncípios brasileiros beneficiados pelo programa Cidades Digitais do Ministério das Comunicações, que tem critérios de seleção como ter menos de 50 mil habitantes, baixo IDH e pequena penetração de o à Internet. 

Natal tem um IDH considerado alto, quase um milhão de habitantes e um orçamento para 2014 de R$ 2,4 bilhões. 

É o tipo de cliente que seria disputado por empresas especializadas em sistemas para gestão para prefeituras, um grupo formado por cerca de uma dezenas de companhias, muitas delas com duas décadas de mercado.

Depois do protesto inicial contra o Portal do Software Público, essas empresas pareciam haver se conformado com perder a possibilidade competir em algum perfil de prefeitura, ou até mesmo alguns dos seus clientes menores.

Com a migração de cidades como Niterói e Natal para a base do e-Cidades, a coisa começa a mudar de figura. 

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