
Fintech tem 75 milhões de clientes. Foto: divulgação.
O Nubank lançou nesta quinta-feira, 18, o recurso Me Roubaram, um site que pode ser ado por clientes em caso de roubo de celular e de cartões para realizar bloqueios de forma mais rápida.
Na prática, o usuário pode ar o portal com o seu para desconectar a sua conta do dispositivo afetado de forma instantânea. Da mesma forma, é possível bloquear temporariamente o cartão físico ou virtual.
Outra ferramenta lançada é um canal de denúncias que permite o relato de fraudes ou tentativas de golpes envolvendo a empresa.
O recurso pode ser usado por qualquer pessoa, cliente ou não, de forma anônima ou pública. Caso o cliente tenha sido vítima de um golpe, a recomendação é manter contato pelos canais oficiais de atendimento da empresa.
Segundo o Nubank, as denúncias serão encaminhadas para análise dos times de investigação de fraude e segurança da informação do banco.
Em outubro de 2020, a instituição já havia lançado, em fase de testes, o Modo Rua, funcionalidade que permite limitar o valor de transações via Pix, TED e boleto realizadas fora de casa.
O lançamento foi a primeira resposta após uma onda de casos de roubo de celulares em São Paulo.
O objetivo dos criminosos, nesses casos, é pegar os aparelhos no momento de uso, para que eles estejam desbloqueados e seja possível ar os dados das vítimas, principalmente contatos e aplicativos bancários.
Em maio do ano ado, o próprio Nubank foi condenado pelo judiciário de São Paulo a indenizar um cliente que teve um saque de R$ 5,1 mil na conta após o roubo do aparelho.
Outro caso que bombou no Twitter em abril foi o do agente de talentos Bruno de Paula, que teve seu celular roubado dentro de um táxi. Na ocasião, os criminosos realizaram operações bancárias que chegaram a R$ 160 mil em diferentes instituições financeiras, incluindo o Nubank.
Fundada em 2013, a fintech é a quinta maior empresa financeira do país em número de clientes, somando uma carteira com mais de 75 milhões de pessoas. O Nubank já levantou cerca de US$ 820 milhões em investimentos de fundos como TCV, Sequoia Capital, Redpoint Ventures e Thrive Capital.