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O que será do GLT do HSBC? 282e6o

09 de junho de 2015 - 11:14
Sede do HSBC em Curitiba. Foto: Wikipedia.

Sede do HSBC em Curitiba. Foto: Wikipedia.

O HSBC confirmou, nesta terça-feira, 09, o fechamento da sua operação brasileira até o final de 2016, como parte de uma reestruturação global dos negócios do banco. 

Com a oficialização do movimento, que já vinha sendo especulado nos últimos meses, fica a questão do que será feito com o HSBC Global Technology Brasil, centro de serviços de TI do banco sediado em Curitiba, no Paraná, onde também fica a sede brasileira da organização.

Não existem números oficiais atualizados, mas, de acordo com o averiguado pela reportagem do Baguete, o chamado GLT tem cerca de 1 mil funcionários, dentro de um universo de 21 mil em todo o país.

O futuro dos funcionários do time de TI, no entanto, é bastante mais incerto do que os da operação, que podem ser incorporados em boa parte por um eventual comprador.

O HSBC pretende manter o que chama de uma “participação modesta” no mercado brasileiro, focada em atender grandes clientes corporativos.

Os rumores sobre a saída do HSBC aumentaram em março, após o banco ter reportado prejuízo líquido de R$ 549 milhões em 2014; no ano anterior, tinha lucrado R$ 411 milhões no país.

A expectativa do mercado é que a operação de varejo no país seja adquirida. Já surgiram especulações não confirmadas do interesse do Bradesco, Itaú e Santander.

O favorito do momento é o Bradesco, que, de acordo com a Bloomberg, ofereceu entre  R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões.

De acordo com as fontes da Bloomberg, o Bradesco teria mais facilidade de integrar os ativos do HSBC e de obter aprovação do governo do que um banco estrangeiro como o Santander, que também teria feito uma oferta entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões.

O Itaú corre por fora, com uma oferta de R$ 8 bilhões, de acordo com o Wall Street Journal.

Segundo fontes ouvidas pelo Baguete, qualquer um desses compradores teria poucos motivos para integrar no seu ambiente de TI o centro de serviços em Curitiba além de um período inicial de transição.

Além do Brasil, o centro da capital curitibana também oferece serviços para operações do banco em outros países, o que poderia justificar a permanência da estrutura com esse foco. O problema é que não há indicativos que essa deva ser a linha seguida pelo HSBC.

Segundo uma entrevista de 2012 de Jacques Depocas, diretor do HSBC Global Technology Brasil, o centro tinha na época como seus principais clientes as unidades do HSBC dos Estados Unidos, México, Canadá, Inglaterra, Hong Kong e França.

A nova orientação do HSBC, no entanto, é concentrar a atuação na Ásia, principalmente na China e na Índia, mercados de alto crescimento. Está em estudo, inclusive, a transferência da sede de Londres para uma nova localização na Ásia. 

Segundo divulgou o Financial Times, parte das economias esperadas pelo plano de reestruturação deUS$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões até 2017 am justamente pela área de TI.

A ideia é cortar o número de aplicações de software e migrar para plataformas baseadas em cloud. 

O centro de desenvolvimento na China e os dois instalados na Índia devem ar a responder por 75% do desenvolvimento de software, frente aos 50% atuais, movimento com o qual o banco espera economizar US$ 525 milhões.

Dentro do novo foco asiático da organização, o HSBC pode apostar ainda em  Kuala Lumpur, capital da Malásia. Existem operações ainda em Cracóvia, na Polônia e Vancouver no Canadá.

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