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Jorge Toledo. Foto: divulgação.
A Oracle reformulou sua estratégia de vendas na área de consumer experience, ando a ter técnicos e equipes de pré-vendas especificamente treinados para atendimento a nichos.
“Vender trator não é a mesma coisa que vender roupa. O cliente de nossas soluções têm de ser atendido de acordo com o nicho para o qual vende, e hoje podemos oferecer isso amplamente”, garante o diretor de Produtos de CRM da Oracle para a América Latina, Jorge Toledo.
A estratégia também estruturou a oferta em cinco pilares: ferramentas para marketing, que vão da gestão de campanhas às redes sociais; para vendas, com automação de forças móveis; serviços, com toda a parte de atendimento ao cliente, e e-commerce.
Nesta última área, alguns nomes do Sul já incrementam a carteira da norte-americana, como Lojas Renner e TaQi, rede de varejo do Grupo Herval.
“Nossa oferta vai do marketing à entrega do produto, ando por toda a parte de análise de perfil, com CRM e BI”, resume Toledo.
Um pacotão que, em muito, se deve às compras da Oracle nos últimos anos
Das 11 empresas mapeadas pela companhia no Brasil como bons players do setor de consumer experience management, a Oracle comprou nove.
“Isso aliado ao nosso investimento constante em pesquisa e desenvolvimento rendeu a oferta completa”, destaca o diretor.
Produtos e produtos que se somam, podem ser comprados integrados ou separadamente, com instalação local ou em nuvem, mas todos embasados no bom e velho CRM, garante Toledo.
Recado que o mercado já entendeu: em 2011, as vendas globais de CRM atingiram US$ 12 bilhões em 2011, alta de 13,5% sobre o ano anterior, e até o fim de 2012 a projeção é de crescimento na casa dos 7%, segundo o Gartner.
Uma pesquisa da consultoria realizada no começo deste ano com 2,3 mil CIOs de empresas de 45 países e 37 ramos de atividade diferentes, que, juntas, somam orçamento de TI de US$ 321 bilhões, mostrou que o CRM foi listado como prioridade de investimento dos gestores de TI.
O estudo mostrou uma evolução do status dos softwares de gestão de relacionamento com o cliente, que saltaram da 18ª para 8ª posição no ranking geral de prioridades entre 2011 e 2012.