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Foto: Pexels.
A Orizon, startup do Grupo Bradesco que oferece inteligência médica e analytics para o setor da saúde suplementar, está migrando do ambiente on-premise para a Azure, plataforma de nuvem da Microsoft, com projeto da Blueshift, integradora paulistana da marca.
Como a healthtech chega a somar 15 milhões de transações por mês, foi necessário obter uma infraestrutura que garantisse velocidade no tempo de resposta, tanto para agilizar o atendimento ao paciente quanto para proteger os seus dados.
Além disso, a empresa buscava inovação no desenvolvimento de seus modelos de dados e flexibilidade para ar picos de o, além de otimizar os recursos para acelerar as entregas, aprimorando o desempenho e reduzindo custos da operação.
Assim, a Orizon começou em 2020 o projeto de migração para o Azure Synapse Analytics e Azure Databricks.
Segundo Gustavo Lima, coordenador de big data e analytics da Orizon, agora a empresa consegue a flexibilidade para atender a toda a esteira de dados e produção de modelos de machine learning em uma mesma plataforma.
“Foi uma parceria muito satisfatória junto à Microsoft para a concretização do projeto Modern Data Platform. A sinergia dos times e a qualidade das entregas realmente nos surpreenderam positivamente, sem contar o padrão de excelência proporcionada pela Microsoft em termos de customer experience”, avalia Lima.
A Orizon também ou a utilizar o Windows Virtual Desktop (WVD), assim como uma ferramenta de gestão de dados e uma solução de faturamento integrada com plataformas de serviços de clientes para automatizar o processo e permitir uma visão 360°.
Como todas essas tarefas são realizadas no ambiente da Azure, a ideia é que os clientes da Orizon consigam melhorar a avaliação de seu market share, verificar a competitividade no mercado e a receptividade de suas ofertas, entre outras inteligências, com base nos dados.
“Com a tecnologia, as operadoras e os prestadores de serviço podem analisar rapidamente as solicitações dos pacientes e dar uma resposta instantânea aos seus pedidos, além de evitar procedimentos desnecessários”, explica Edmundo Maron, CIO da Orizon.
De acordo com a empresa, os processos estão entre 20 e 30% mais rápidos e ela já está fazendo movimentos para acelerar as fases do projeto previstas para 2022.
“A tendência é termos tudo na nuvem. Estamos bem avançados e já entrando na quarta de cinco etapas previstas. Já capacitamos os nossos colaboradores e preparamos o ambiente para receber os workloads necessários, além de cuidar da governança e segurança para fazer tudo rodar”, conta Maron.
Com a finalização, a companhia prevê uma redução no custo total de propriedade em 73% nos próximos três anos para o ambiente analítico.
Fundada em 2007, a Orizon utiliza inteligência artificial, analytics e big data para agilizar a troca de informações entre planos de saúde e prestadores de serviço médico, buscando apoiar a tomada de decisão, identificar desvios e eliminar desperdícios no setor de saúde.
Sua base inclui mais de 16 milhões de segurados, 220 mil prestadores, 23 operadoras de saúde e 12 mil farmácias. Diariamente, a empresa analisa e autoriza mais de 500 mil atendimentos, desde um hemograma até cirurgias de alta complexidade.
Criada em 1975, a Microsoft tem negócios em 170 países e conta com cerca de 144 mil funcionários. A empresa está no Brasil há 32 anos, com sede em São Paulo.
Fundada em 2012, a BlueShift é especializada em serviços e soluções de big data, analytics, inteligência artificial, machine learning e RPA. A empresa já executou mais de 70 projetos de parceiros como Microsoft, Google, Amazon, Huawei e outros.
Entre seus clientes, estão nomes como Netshoes, Via Varejo, BRF e SuperGasBras.