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Pesquisas para a tecnologia móvel do futuro já estão aí. Foto: divulgação.
No Brasil, o 4G ainda ensaia a sua implantação efetiva. No entanto, o 5G, tecnologia que deve substituir a nova geração de internet móvel já começa a ser planejado por institutos de pesquisa ao redor do mundo.
A Comissão Europeia anunciou nesta quinta-feira que investirá € 50 milhões em projetos para acelerar o desenvolvimento de novos padrões tecnológicos, que podem se tornar a tecnologia móvel a ser adotada no futuro.
Segundo destaca o Gizmodo, várias tecnologias se encontram em estágio inicial de pesquisa, como METIS, 5GNOW, i, TROPIC, Mobile Cloud Networking, COMBO, MOTO e PHYLAWS.
De acordo com o site norte-americano, que viu de perto alguns dos estudos, o foco das novos sistemas não parece estar na velocidade, e sim na redução de gastos em energia e melhoria da cobertura.
O esforço da Comissão Européia para as pesquisas para a próxima tecnologia de internet móvel não é o primeiro.
Fabricantes e operadoras como Huawei, Samsung e Telefônica, juntamente com o governo britânico, investiram cerca de £ 50 milhões para a criação de um centro de inovação em 5G na Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Por sua vez, a japonesa NTT DoCoMo já realizou testes com velocidade de 10Gbps em conexão móvel, em parceria com o Instituto Tecnológico de Tóquio.
Para quem acha que ainda é cedo para pensar em um novo padrão, vale lembrar que as pesquisas do 4G iniciaram em 2002, cerca de dez anos antes de sua efetiva adoção comercial no mercado.
ADESÃO LENTA DO 4G
Um levantamento da consultoria ABI Research destacou que em 2012 foram vendidos cerca de 103 milhões de dispositivos 4G em todo o mundo.
Os mercados americano e Ásia-Pacífico responderam por praticamente 95% das vendas. Outros 6 milhões de unidades foram modems para o à internet, enquanto os tablets prontos para rodar em redes 4G somaram outros 3,3 milhões de unidades.
De acordo com a ABI Research, o ritmo de adesão para a nova tecnologia está bem inferior em relação a migração do 2G para o 3G. Atualmente no mundo existem cerca de 58 milhões de s de 4G.
No entanto, este atraso não é razão de pânico para as operadoras, diz a consultoria.
"Nos próximos dois anos, a adesão será bem maior, com mais redes entrando em operação", sustenta Jake Saunders, VP da ABI Research.