
Marcelo Carreras. Foto: Vivian Fernández/Divulgação
A Petrobras deve gastar um total de R$ 240 milhões em computação em nuvem neste ano, um aumento de 39% frente aos valores de 2022.
O dinheiro será gasto em terminais virtuais, plataformas de dados e recursos de machine learning, revela a estatal em nota divulgada nesta terça, 4.
A Microsoft e AWS são fornecedoras de nuvem da Petrobras, que não chegou a abrir quanto vai levar cada uma neste ano, ou quanto cada uma levou no ano ado.
A estatal brasileira de petróleo tem capacidade interna focada no tema nuvem, por meio do Centro de Competência de Computação em Nuvem (CCC), criado há um ano.
O CCC já entregou mais de 80 soluções e viabilizou a atualização do sistema de gestão da SAP para o S/4, rodando na nuvem, definido pela empresa como o maior já feito na América Latina, o que certamente é verdade.
O ERP da Petrobras que processa hoje pagamentos nacionais e internacionais da ordem de R$ 5 bilhões por dia, recebeu mais de 72 mil propostas de fornecedores nos seus processos de contratação e tem emitido cerca de 5 mil notas fiscais por dia.
O aumento do gasto em computação em nuvem não significa que a Petrobras tenha deixado de fazer processamento de dados nos próprios data centers.
“Quanto mais uma solução depende de tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, mais vantagens ela terá pelo desenvolvimento em nuvem, uma vez que esse é o ambiente onde as novas tecnologias são implementadas primeiro e evoluem com maior agilidade”, explica o gerente executivo de TIC da companhia, Marcelo Carreras.
De acordo com Carreras, a nuvem está sendo usada para soluções de TIC corporativas, aplicações contábeis, de RH e outras.
A infraestrutura própria foca em aplicações científicas, como é o caso da Computação de Alto Desempenho (High Performance Computing – HPC), que processa dados para as atividades de exploração e produção.