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Petrobras testa medição eólica 24446v

Projeto foi desenvolvido com Aneel e SENAIs de Inovação potiguar e catarinense. 2x2t26

21 de dezembro de 2022 - 11:53
A Bravo foi instalada no litoral do Rio Grande do Norte. Foto: Petrobras

A Bravo foi instalada no litoral do Rio Grande do Norte. Foto: Petrobras

A Petrobras deu início aos testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (Bravo), tecnologia capaz de medir a velocidade e direção do vento para a implantação de projetos de geração eólica offshore. 

O projeto foi desenvolvido com recursos do programa de P&D do setor de energia elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), junto ao Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) do Rio Grande do Norte e ao Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados (ISI-SE) de Santa Catarina.

Com investimento total de R$ 9 milhões, a previsão é que o uso da ferramenta  traga uma redução de 40% do custo em relação à sua contratação no exterior, sendo uma alternativa às torres fixas de medição, que possuem maior custo de instalação.

Instalada no litoral do Rio Grande do Norte, a Bravo tem cerca de 2,5 metros de diâmetro e 3,5 metros de altura e é alimentada por módulos fotovoltaicos e aerogeradores para operar em regiões remotas e é independente de fontes externas de energia. 

A boia também consegue processar variáveis meteorológicas, como pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, e oceanográficas, como ondas e correntes marítimas. 

Nos próximos sete meses, o sistema de comunicação da tecnologia permitirá o o em curta distância aos dados coletados por meio de bluetooth, wi-fi ou via satélite, sendo enviados para um servidor em nuvem ado pelo SENAI e pela Petrobras. 

Com a coleta, as informações serão comparadas com dados reunidos por um sensor óptico (LiDAR) instalado no terminal salineiro de Areia Branca, próximo de Natal. 

O LiDAR fixo permite medir a velocidade e direção do vento, entre 10 e 200 metros de altura, gerando dados compatíveis com a altura de operação das turbinas eólicas offshore.

Após a validação, será possível determinar o grau de prontidão da tecnologia.

Iniciado em 2021, o projeto tem duração de dois anos e, ao final, a Petrobras espera ter desenvolvido um equipamento de acordo com os critérios de aceitação exigidos internacionalmente, além de conferir competitividade tecnológica à indústria eólica offshore brasileira e qualificar o SENAI para a prestação de serviços de medição do recurso.

Quando a Bravo estiver em estágio comercial, a expectativa é de que ela contribua  para o aumento da oferta dos serviços e a redução do custo de implantação dos projetos de eólica offshore no país. 

No Brasil, ainda não há nenhum fornecedor com equipamento próprio validado e, até então, não havia sido realizada nenhuma campanha de medição com uma boia nacional equipada com LiDAR. 

Países como Canadá, Estados Unidos, Taiwan, França, Noruega e Portugal já possuem alguns LiDARs flutuantes.

Fundada em 1953, a Petrobras possui mais de 43 armazéns espalhados pelo Brasil e mais de 100 operações offshore de unidades de produção na costa brasileira, a 200 km da costa e 7 mil metros de profundidade. 

Só no offshore, são transportadas mais de 200 mil toneladas de cargas por mês.

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