ELEIÇÕES

Pont: Dutra de volta na Procempa? 5g412l

Candidato do PT à prefeitura de Porto Alegre falou com representantes da TI. 3876h

15 de setembro de 2016 - 13:49
Cláudio Dutra e Raul Pont, durante o encontro com o CETI. Foto: Claudio Fachel.

Cláudio Dutra e Raul Pont, durante o encontro com o CETI. Foto: Claudio Fachel.

Cláudio Dutra, ex-diretor de tecnologia da Secretaria de istração da Secretaria Geral da Presidência da República, pode ser o indicado de um eventual governo Raul Pont (PT), para a presidência da Procempa, estatal municipal de processamento de dados de Porto Alegre.

O profissional esteve acompanhando Pont nesta quarta-feira, 14, durante um encontro com entidades de TI gaúchas em Porto Alegre. 

Apesar de Pont não ter tocado explícitamente no assunto, Dutra fez algumas manifestações sobre a sua visão para a Procempa ao longo da conversa.

“A Procempa tem um papel importante de regular o que a prefeitura está usando, mantendo uma uniformidade de sistemas. A Procempa tem que fazer aplicativos? Eu já acho que não”, comentou Dutra.

Dutra é um nome conhecido dentro dos círculos de tecnologia do PT gaúcho. Foi diretor de operações da estatal de processamento de dados gaúcha Procergs entre 1999 e 2002, durante a istração Olívio Dutra (PT); diretor istrativo da Procempa de 2003 a 2004, com João Verle (PT).

Também ou pela Celepar, equivalente paranaense da Procergs, durante a istração de Roberto Requião (PMDB), uma companhia com um papel destacado na promoção de software livre, uma das bandeiras mais importantes da ala tecnológica do PT.

Pont não abriu muito dos seus planos para o futuro da Procempa, o uso de tecnologia na istração pública e planos de atração e manutenção de companhias de TI na cidade (a linha de questionamento da presidente do CETI, Letícia Batistela, vem colocando para os candidatos), preferindo destacar o histórico de realizações das istrações petistas, das quais participou.

Entre elas Pont apontou o acordo que trouxe a estatal de fabricação de chips Ceitec para Porto Alegre (posteriormente, a iniciativa ou para o controle estadual e federal) e uma missão governamental para Grenoble, na Suíça, para conhecer o modelo de “tecnópole” que teria orientado a política pública em torno do Tecnopuc, bem sucedido parque tecnológico da PUCRS na capital.

Quando o assunto foram as políticas de fomento a inovação implementadas pelas istrações pós-PT na capital, Pont desconversou, dando a impressão de não estar informado sobre o assunto. Questionado específicamente sobre o Inovapoa, orgão de fomento a inovação criado em 2009 pela prefeitura, Pont pareceu não saber do que se tratava.

Pont foi vice de Tarso Genro de 1993 a 1996 e prefeito entre 1997 e 2000. Integrante da Democracia Socialista, uma corrente minoritária dentro do PT, o político não teve uma carreira tão destacada quando Tarso, que foi ministro e governador, ou Olívio Dutra, outro ex-prefeito da capital, que foi ministro e candidato ao senado nas últimas eleições.

Após a saída da prefeitura de Porto Alegre, Pont foi deputado estadual por três mandatos com grandes votações, até anunciar a decisão de não concorrer mais em 2014, prometendo se dedicar em tempo integral à reformulação do PT.

Assim como Dutra, Pont tem uma imagem de reserva moral dentro do partido. O ex-prefeito defendeu a “refundação” do partido já após o escândalo do Mensalão, em 2005, e chegou a concorrer naquele ano à presidência do PT, perdendo para Ricardo Berzoini.

Nessa condição Pont, aos 72 anos, foi “escalado” pelo PT para representar o outrora poderoso petismo portoalegrense em 2016, quatro anos depois do ex-petista José Fortunati (PDT) levar a prefeitura no primeiro turno com 65% dos votos e numa eleição na qual Luciana Genro (PSOL) aponta como promessa da esquerda na capital gaúcha.

De acordo com as última pesquisa do Ibope em Porto Alegre, existe um empate técnico entre quatro candidaturas. 

O atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB), aparece em primeiro, com 22% das intenções de voto, sendo seguido por Raul Pont (PT), com 19%, e por Luciana Genro (PSOL) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 17%.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 22 de agosto, Melo ou de 10 para 22%, Pont de 18% para 19%, Luciana caiu de 23% para 17% e Marchezan subiu de 12 para 17%. 

Como a pesquisa tem margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, as quatro candidaturas estão tecnicamente empatadas.

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