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Fraudes chegaram a tirar R$ 5 mil de clientes. Foto: divulgação.
O Procon-SP aplicou uma multa de R$ 2,5 milhões ao iFood por má prestação de serviço, cláusulas abusivas e outras infrações do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
De acordo com o site Mobile Time, o motivo foi a falta de segurança ao usuário em relação ao golpe da maquininha, uma ação na qual entregadores associados à companhia diziam cobrar uma pequena taxa de no ato da entrega, por conta do coronavírus, que deveria ser paga somente via cartão.
Com o visor da máquina quebrado, eles mostravam a tela do celular com o valor que diziam estar cobrando, mas os dígitos que aparecem nas faturas chegam a R$ 5 mil.
Em abril deste ano, a empresa havia sido notificada para dar esclarecimentos sobre as providências adotadas quanto ao caso.
Com a decisão da multa, o iFood ainda tem direito a defesa. A empresa disse ao Mobile Time que recebeu a notificação do Procon-SP, mas não comenta processos em andamento.
Segundo a companhia, a “prática fraudulenta da maquininha” afeta os consumidores e o iFood faz o ressarcimento após análise, mesmo diante de fraudes aplicadas por meio de POSs que não pertencem à empresa.
A companhia disse que orienta os clientes a não aceitar cobrança de valores adicionais na entrega, além de informar a confirmação de pagamento via app.
“Não importa que os entregadores não sejam seus funcionários; ela (empresa) deve se responsabilizar pelos seus representantes”, disse Fernando Capez, secretário estadual de defesa do consumidor de São Paulo, em nota.