.jpg?w=730)
Humberto Barbato, presidente da Abinee.
A produção de eletroeletrônicos patinou no Brasil em 2012, crescendo apenas 0,7% nos últimos 12 meses.
O crescimento de 5% estimado para o setor neste ano. A cifra é bem acima dos 0,9% previstos pelo IBGE, que a presidente Dilma Rousseff disse em entrevista ao El País devem ser revisados para 1,5%, mas isso não é motivo de muito otimismo no setor.
“A produção apresenta crescimento pífio, mostrando que grande parte do faturamento está sendo sustentado por importações”, explica o presidente da Abinee, Humberto Barbato, que disse em reunião almoço realizada em Porto Alegre nesta segunda-feira, 25, que a situação do segmento é “preocupante”.
O setor eletroeletrônico deve faturar próximo de R$ 151 bilhões no país, mas as exportações de manufaturados não deverão ar dos mesmos US$ 7,7 bilhões alcançados no ano ado, enquanto que as importações deverão atingir a marca de US$ 42 bilhões.
A queda da produção já reflete de forma direta no nível de emprego. Barbato apontou que o setor deve encerrar o ano com cerca de 176 mil trabalhadores diretos, sete mil a menos que em dezembro do último ano.
“Apesar de tudo, tivemos avanços importantes, como a desoneração da folha de pagamento, a inclusão de tablets no programa Minha Casa Melhor e a tímida desvalorização cambial”, aliviou Barbato.