SLAs

Quem disse que o negócio quer 99,9%? 5op1f

Cassio Dreyfuss, do Gartner, dispara: SLA neste índice é puro perfectionismo da área de TI. 1z745

17 de agosto de 2012 - 14:33
Cassio Dreyfuss, vice presidente de Pesquisas para America Latina do Gartner.

Cassio Dreyfuss, vice presidente de Pesquisas para America Latina do Gartner.

Acordos de nível de serviço de 99,9% são uma coisa que os CIOs botaram nas suas cabeças – desculpem o trocadilho - e não necessariamente uma exigência do negócio sobre o desempenho da área de TI.

Foi um dos recados de Cassio Dreyfuss, vice presidente de Pesquisas para America Latina do Gartner, que esteve em Porto Alegre nesta quinta-feira, 16, palestrando para um grupo de CIOs em um evento organizado pela Sucesu-RS.

“Quem falou que o negócio quer 99,9%? Nós de TI achamos isso porque temos essa mentalidade perfectionista sobre tecnologia”, analisou Dreyfuss.

Para o analista, que está há 14 anos no Gartner e foi gerente de sistemas de informação no Banco Itaú, os gestores da área de tecnologia tem que fazer um esforço maior em apresentar para as áreas de negócios o que significa opções às vezes feitas irrefletidamente por “segurança total” e “e 24x7”.

“Se tu fores perguntar que e o cliente quer. Ele vai dizer 24x7! Se tu disseres que o e 24x7 custa 100 e o 12x5 custa 20, qual vai ser a opção?”, questionou Dreyfuss.

Uma nova abordagem dos serviços na área de TI serve tanto como para cortar custos como para liberar recursos para projetos de maior valor estratégico.

Segundo estudos do Gartner, uma empresa típica gasta 47% do seu orçamento de TI com infraestrutura, onde há pouco espaço para inovações com grande repercussão no negócio.

Na camada de aplicações, potencialmente mais interessante, a metade restante é dividida entre 21% na manutenção do negócio, 24% em ar o crescimento, por meio de iniciativas que podem gerar resultados em nível de caixa e apenas 8% vai para projetos de alto valor, que podem gerar novas fontes de renda.

“Dois terços do orçamento de TI vão hoje para debaixo do piso, não criam novo valor para o negócio”, concluiu Dreyfuss.

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