
Uma fotinho para os saudosistas do disquete. Foto: Depositphotos.
Não vai ser lá muito barato usar o Copilot, o assistente virtual da Microsoft.
Pelo menos, é o que indicam aumentos de preços introduzidos pela multinacional na Austrália, Nova Zelândia, Malásia, Singapura, Taiwan e Tailândia, no que parece ser um teste para ver a reação dos clientes.
Segundo relata o site The , o preço de uma individual da suíte M356 (o antigo Office 356) saltou 45%, para 159 dólares australianos (algo ao redor de US$ 100, ou R$ 611), enquanto o plano família subiu 29%, para 179 dólares australianos (US$ 85, ou R$ 519).
Nos e-mails enviados para os clientes, a Microsoft afirma que o aumento visa “assegurar que os usuários da Microsoft sejam os primeiros a ter poderosas funcionalidades de inteligência artificial nos seus aplicativos”.
Introduzir aumentos de preços inicialmente em um país ou grupos de países é uma tática comum de grandes empresas de software, e serve para testar como os clientes vão reagir.
Apesar de estarem mais ou menos perto uns dos outros, os seis países escolhidos pela Microsoft tem configurações sociais e econômicas diferentes entre si, o que serve para ampliar a qualidade do teste.
Procurada pelo The , a Microsoft desconversou um pouco, falando que os aumentos incluem benefícios incluídos nos últimos 12 anos, indo desde melhorias no Word e Excel até o famoso Copilot.
O leitor do Baguete sabe, porém, que a tecnologia que promete revolucionar o mundo e no qual a Microsoft investiu bilhões de dólares não é o Excel, mas o Copilot (a Microsoft investiu US$ 14 bilhões na OpenAI diretamente e outros US$ 80 bilhões em data centers, só no ano ado).
Um ponto importante salientado pela Microsoft é que os usuários podem ficar nos preços antigos, se resolverem que o Copilot não vale a pena.
(Na prática, porém, não é tão fácil achar uma opção sem o Copilot, já que primeiro é preciso cancelar a atual, segundo reclamações de clientes australianos vistas pelo The em fóruns na internet).
A Microsoft não disse se os aumentos serão introduzidos em outros países ou como vai ficar a coisa para as licenças corporativas, adquiridas por clientes empresariais.