LGBT

SAP na parada gay de São Francisco 476t1q

Empresas de TI nos EUA tem apoiado cada vez mais a causa LGBT. 325p4j

22 de junho de 2015 - 14:30
Empresas de TI mais próximas do movimento gay. Foto: flickr.com/photos/gazeronly/

Empresas de TI mais próximas do movimento gay. Foto: flickr.com/photos/gazeronly/

A SAP participará pela primeira vez da parada do orgulho gay de São Francisco, marcada para o final de semana dos dias 27 e 28.

De acordo com nota da multinacional alemã, centenas de funcionários dos cinco campi da companhia na região devem participar, sob o slogan “#RunProuder”.

“Criar uma cultura diversa e inclusiva faz de nós uma empresa melhor, alimenta nossa inovação e melhora nosso dia a dia no trabalho”, afirma Jenny Dearborn, chief learning officer da SAP.

Devido às compras da  SuccessFactors, Ariba, Sybase e Concur, a SAP dobrou de tamanho na Califórnia nos últimos anos, atingindo 4 mil empregados.

A participação na parada gay de São Francisco está se tornando uma espécie de tradição para as empresas de tecnologia do Vale do Silício. 

No ano ado, participaram empregados da Salesforce, LinkedIn, Google, Facebook, Dropbox, Yahoo, Uber, Twitter e Apple.

O modelo do evento, dentro da tradição americana da “parade”, tem mais a ver com um desfile cívico do que com uma festa ao ar livre, o que facilita a participação de blocos organizados.

De qualquer forma, o comprometimento da indústria de TI com o movimento gay nos Estados Unidos é bastante mais sério do que um desfile de rua.

Em abril, 70 altos executivos de empresas de TI americanas am uma carta aberta pedindo ao governo americano para aumentar as proteções legais para a população LGBT no país, após o estado de Indiana aprovar uma lei que permite a estabelecimentos comerciais negarem serviço a homossexuais por motivos religiosos.

am o documento nomes como Marc Benioff (Salesforce), Dick Costolo (Twitter), John Donahoe (Ebay), Charles Phillips (Infor), Satya Nadella (Microsoft) e Gary Moore (Cisco). 

O argumento das empresas de TI por pressionar por leis garantindo direitos iguais para os gays é que elas favoreceriam a atração de talentos. 

Para as empresas da área de São Francisco, tida como a cidade mais liberal dos Estados Unidos, é uma bandeira de responsabilidade social corporativa de pouco risco.

Desde 2010, pesquisas apontam que a maioria dos americanos é favorável ao casamento gay. Mais de 70% da população reside em estados onde a união gay é legalizada.

De uma maneira geral, as empresas de TI no Brasil concentram seus esforços de lobby em torno de uma agenda muito mais estritamente setorial, em torno de temas como impostos ou formação de mão de obra.

Fora dessa pauta, as atividades mais comuns focam em responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, dois temas bem menos controversos no país do que o movimento LGBT.

Nos últimos tempos, no entanto, algumas multinacionais estão começando a mudar isso.

Em abril, por exemplo, a HP Brasil realizou no Tecnopuc em Porto Alegre o LGBT Summit, um evento focado discutir a realidade de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais no ambiente de trabalho das empresas de TI.

No evento, a multinacional, que tem um centro de desenvolvimento instalado no parque tecnológico da PUC-RS, apresentou o processo de criação em janeiro desde ano do HP Pride no Brasil.

O grupo é um conselho de funcionários no qual se debatem estratégias para disseminar a política de diversidade e inclusão da companhia. Participam do grupo 40 funcionários da empresa no Brasil.

Foi a segunda edição do LGBT Summit. A primeira foi no escritório da SAP em Porto Alegre em novembro de 2014.

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