Tamanho da fonte: -A+A 2vl4s
Conrado Leister. Foto: Evando Monteiro/divulgação
O SAS Brasil, multinacional especialista em soluções de analytics, anunciou Conrado Leister, ex-SAP, como o novo presidente da companhia. Além disso, a companhia trouxe Marvio Portela, ex-Oracle, para a posição de líder de vendas e pré-vendas.
A mudança na organização executiva da companhia chega uma semana depois da saída de Cássio Pantaleoni, que deixou a posição de VP de Vendas e líder executivo do SAS Brasil para desempenhar função semelhante na SAP.
Curiosamente, o novo presidente vem da SAP. Na companhia alemã desde 2010, ele ocupava ultimamente o cargo de VP de Desenvolvimento de Negócios para companhia na América Latina.
Já Portela vem de outra concorrente, a Oracle, onde era VP de vendas de BI e Analytics. Antes disso, ele teve outra agem no SAS de 2010 a 2013, onde foi diretor sênior de vendas. Além do cargo no SAS Brasil, ele será responsável por Cloud Analytics para a América Latina.
A chegada dos dois novos executivos é, de certa forma, um retorno da multinacional à sua estrutura executiva anterior, quando contava com um presidente e um VP dedicado à vendas. Até janeiro de 2015 era assim, com Marcio Dobal na presidência e Cássio Pantaleoni nas vendas.
“O SAS conta, agora, com um profissional focado em gerir todo o negócio no Brasil e o outro responsável pela área comercial e por um importante projeto de Cloud. Assim eu posso me dedicar mais aos outros países”, ressalta Márcio Dobal, que agora é vice-presidente do SAS para a América Latina.
À frente do SAS, Conrado Leister terá a incumbência de prosseguir com o crescimento do SAS no Brasil. Em 2014, o SAS Brasil cresceu 15% em receita, impulsionado por um ganho de 17% em novas licenças.
Os resultados da sucursal brasileira do SAS ficaram acima do total global da companhia, que teve 2,3% de crescimento ao fechar com uma receita de US$ 3,09 bilhões.
Segundo Leister, nos últimos meses do ano a meta é executar o que foi planejado, que segundo a empresa divulgou no primeiro semestre, é fechar 2015 com um crescimento de 10%.
O executivo reforça que começará a traçar os planos estratégicos para 2016, mas já acredita que há campo para crescer, principalmente em Cloud, General Business (área destinada a suprir demandas de empresas que não necessitam de infraestrutura robusta), marketing digital, com novos produtos, e em diferentes setores da indústria.
"Apesar de ser um momento difícil para o Brasil, o SAS está investindo muito no país porque acredita no mercado brasileiro. Temos soluções apropriadas para o atual momento em que vivemos e a companhia pode contribuir muito com diferentes indústrias, impactando positivamente diversos negócios", afirma o novo presidente do SAS Brasil.