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Valdemir Bertolo, CEO da Serasa (Foto: Divulgação)
A Serasa Experian, gigante de análise de crédito, desenvolveu um chatbot com o Bedrock, ferramenta de inteligência artificial generativa da Amazon Web Services (AWS), para responder as dúvidas dos usuários com base em informações prévias de canais internos.
O case foi apresentado pela provedora de nuvem norte-americana durante o AWS Summit, evento que reuniu 13 mil pessoas em São Paulo na última semana.
Entre os canais internos usados pela Serasa, estão o histórico financeiro do consumidor, mais de 2 mil artigos de educação financeira publicados no blog da organização e mais de 400 horas de gravação de call center.
Combinado com modelos de linguagem de grande escala (LLMs, na sigla em inglês) baseados em machine learning, o chatbot lê e aprende as informações da base de dados em busca de atender as necessidades de cada cliente, segundo a empresa, em segundos.
A solução ainda está ando por ajustes, mas já está sendo testada por todos os usuários da companhia, tendo sido usada por 144,6 mil brasileiros apenas em julho deste ano.
“A gente já usa inteligência artificial e LLMs há muito tempo e ela veio agora para nos aproximar muito dos consumidores. Essa é a parte que mais me encantou, poder usar a tecnologia para falar. Com a parceria com a AWS a gente está levando isso pra nuvem, o que nos traz um nível de escalabilidade que a gente não tinha antes”, destacou Valdemir Bertolo, Chief Executive Officer (CEO) da Serasa.
O Amazon Bedrock foi lançado originalmente no ano ado e reúne modelos de base das principais empresas do setor de IA dentro de uma única API para facilitar a criação de aplicações de forma personalizada.
Criada em 1968, a Serasa uniu-se à Experian Company em 2007 e, hoje, responde on-line a 6 milhões de consultas por dia. A empresa atende a 500 mil clientes diretos e indiretos com serviços de informações para apoio na tomada de decisões.
No mercado há 18 anos, a AWS tem mais de 240 serviços a partir de 105 zonas de disponibilidade em 33 regiões geográficas, com planos anunciados para mais 21 zonas de disponibilidade e mais sete regiões na Malásia, México, Nova Zelândia, Reino da Arábia Saudita Arábia, Taiwan, Tailândia e a Nuvem Soberana Europeia da AWS.
*Julia Facca participou do AWS Summit, em São Paulo, a convite da AWS.
Júlia Facca 1k1ag
Repórter no Baguete Diário