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COI possibilita monitorar 3 mil equipamentos de 50 empresas. Foto: divulgação.
A Sonda, integradora latino-americana de serviços e soluções de TI, acaba de inaugurar um Centro de Operações Integradas (COI) com investimento de US$ 2 milhões para os próximos dois anos.
Localizada em São Paulo, na sede da empresa, a nova estrutura é a primeira do tipo na América Latina e tem como previsão gerar receitas da ordem de US$ 5 milhões em até três anos.
Com o COI, o objetivo da Sonda é oferecer aos clientes todo o ciclo de gerenciamento de TIC de forma integrada, incluindo as demandas de cibersegurança, operação, monitoramento, e às aplicações internas e de desenvolvimento, operando como o cérebro desse processo.
A proposta é antecipar falhas para garantir continuidade operacional, tratando qualquer problema de maneira conjunta para que se possa atuar de forma mais rápida.
Além disso, a ideia é que as empresas em a ter inteligência em seus dados, podendo avançar para um trabalho de data science, machine learning e inteligência artificial.
Este conceito também envolve monitoramento de ataques e análise de vulnerabilidades com ações para identificar pontos de falhas e medidas contra vazamento de informações.
Para isso, o COI conta com ferramentas e soluções automatizadas integradas com inteligência, possibilitando monitorar 3 mil equipamentos de 50 empresas e sendo escalável conforme a necessidade.
Segundo a Sonda, a estrutura de pessoas é mínima e, num modelo tradicional, seria necessário dezenas de profissionais para atender às estruturas isoladas.
O COI vai integrar 1,6 mil unidades istrativas, como escolas e hospitais. Além do modelo voltado às Parcerias Público-Privada (PPPs), a oferta tem como alvo os setores-chaves em que a Sonda, como o varejo.
Em um ponto de venda (PDV), por exemplo, se uma aplicação deixa de funcionar, é possível monitorar se o problema está na conectividade da aplicação ou no processo de comunicação para que possa ser tomada uma decisão rápida para resolver o incidente.
“Mais do que monitorar, o conceito do COI está na ‘observabilidade’, ou seja, a proposta não é apenas oferecer informações sobre o que está acontecendo ou quando ocorreu algum erro, mas sim tratar os porquês e o como, permitindo a identificação de problemas de forma antecipada e eficaz”, explica Germano Vieira, vice-presidente de digital communications da Sonda.
A infraestrutura opera em tempo integral e está integrada ao Centro de Operações de Rede (COR) da empresa no Mato Grosso do Sul, ao data center de Belo Horizonte e às áreas operacionais (SOC e NOC) dos outros países.
Além disso, São Paulo também vai ter o papel de redundância da estrutura de MS, funcionando como um disaster recovery.
O próximo o é expandir o COI para outros países nos quais a integradora mantém operações, ampliando a oferta do Digital Communications — criada a partir do projeto da Infovia Digital do Mato Grosso do Sul, que prevê a instalação de 7 mil quilômetros de rede de fibra óptica para interligar 79 municípios.
O Chile já estruturou a área neste ano, enquanto Colômbia, México e Argentina terão suas ofertas disponíveis em 2025.
Em fevereiro deste ano, a Sonda inaugurou a sua nova sede no Brasil, localizada no Centro Empresarial Nações Unidas (CENU), polo tecnológico da cidade de São Paulo, e anunciou um investimento R$ 130 milhões na operação brasileira em 2024.
Com receitas consolidadas de US$ 1,48 bilhão em 2023 e mais de 13 mil funcionários, a integradora tem presença direta na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Equador, Estados Unidos, Canadá, México, Panamá, Peru e Uruguai.
No Brasil, a companhia mantém escritórios nos 26 estados e no Distrito Federal, com mais de 6 mil colaboradores e 700 clientes. A empresa conta com sete centros de serviços e quatro data centers no país.