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Marco Stefanini. Foto: Divulgação.
A Stefanini, empresa nacional de software e serviços em TI, anunciou a inauguração de seu primeiro escritório em Cingapura, juntamente com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no país.
De acordo com a companhia, o plano é que o país se torne um hub da companhia para atender todo o continente asiático, atendendo os países onde a companhia já tem presença, como Filipinas, Tailândia, China, Índia e Malásia. O valor do investimento nas duas unidades não foi aberto.
Além das oportunidades de negócios esperadas no país asiático, um dos principais objetivos da Stefanini é estabelecer parcerias com o mercado local e focar em pesquisa e desenvolvimento. A maior unidade de negócios fica nas Filipinas, com cerca de mil pessoas - a companhia não deu números sobre o número de funcionários em Cingapura.
O centro de P&D atuará em sinergia com a Datastorm, empresa do Grupo Stefanini especializada em big data e analytics, e com institutos de pesquisa locais.
"Vamos trabalhar com parceiros, tais como a Agência para Ciência, Tecnologia e Pesquisa (A*STAR) e com a Singapore Management University (SMU) em programas específicos de formação e apoio à pesquisa”, afirma Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.
Em um memorando de entendimento (MOU) com a A*STAR, a Stefanini se comprometeu a desenvolver conjuntamente soluções de analytics e Internet das Coisas para as verticais de indústria, telecom, varejo, saúde, farmacêutico, bancos, seguros e serviços financeiros.
O centro de P&D terá um time local de pesquisadores e cientistas de tecnologia, que trabalhará em sinergia com os outros centros de pesquisas e desenvolvimento da Stefanini ao redor do mundo.
“Cingapura tem uma economia altamente industrializada, com modernas instalações portuárias e elevada presença de multinacionais estrangeiras. O país está investindo no desenvolvimento de tecnologia de ponta e, por isso, acreditamos que tenha todas as condições de liderar o processo de inovação no mundo”, completa o CEO da Stefanini.
O investimento em Cingapura é justificado pelo crescimento do país asiásico, que levou 22 anos para dobrar seu PIB per capita e se tornar uma economia de primeiro mundo, cerca de metade do tempo de outras economias desenvolvidas, como a Austrália. Em 2014, o PIB per capita foi de US$ 52 mil, considerado um dos mais elevados do mundo.
Para a multinacional brasileira, o novo acordo mostra o fôlego do grupo para atuar internacionalmente, além de integrar os projetos de expansão da empresa.
Em 2015, a companhia fez anuncios importantes como fusão com a IHM Engenharia, t-venture com a Tema Sistemas, aquisição de 40% da empresa de multisserviços Saque & Paque, assim como inauguração de um novo escritório em Ontário, no Canadá.
Presente em 34 países, a Stefanini fechou 2014 com um faturamento de R$ 2,35 bilhões, uma alta de 11% frente ao ano anterior, e prevê manter o mesmo ritmo em 2015. Assim, ficaram adiadas para “2017 ou 2018” as metas da companhia de chegar ao final de 2016 faturando R$ 4 bilhões, divulgadas no final de 2013.