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Equipamento envia mensagens com localização. Foto: Divulgação.
A Trakdot Brasil iniciou nessa sexta-feira, 17, as vendas do rastreador de bagagens Trakdot Luggage, por meio do seu site, ao custo de R$ 289. O produto foi lançado em julho de 2013 nos Estados Unidos.
Desenvolvido pela norte-americana GlobaTrac, o equipamento tem 7,5 cm x 6 cm e, quendo colocado na mala, envia a localização do objeto em tempo real via e-mail e SMS cadastrados.
Ele é um transceptor de rádio e, por não usar GPS, utiliza pouca bateria. De acordo com The New York Times, ele pode trabalhar continuamente por até um mês com pilhas AA padrão.
Para economizar energia, ele desliga quando está dentro do avião e a cada 20 minutos ele liga, verifica a velocidade e, se perceber que está em voo, desliga novamente. Após, ele encaminha uma mensagem em texto para informar onde chegou.
O problema é que ele é tão propenso a falta de sinal quanto os celulares.
Mais de 3 mil usuários registraram manifestações na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referente às bagagens em 2013.
“Sem o rastreamento, é comum levar de três a cinco dias para reaver a bagagem. Nosso objetivo é conseguir que o usuário a recupere já no próximo voo”, explica Arthur Elias, diretor da Trakdot Brasil.
Com o bluetooth, o serviço pode ser usado por um aplicativo que mostra se a mala está perto ou longe por meio de vibrações no celular, mais usado nas esteiras dos aeroportos.
Além disso, o histórico de rastreamento fica disponível no site da fabricante. No primeiro ano, o uso é gratuito, a partir do segundo, é preciso pagar uma taxa anual de US$ 12,99.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a vender a tecnologia.
“Aqui enfrentamos problemas de infraestrutura e o extravio de bagagens é recorrente. Com a quantidade de pessoas viajando durante a Copa do Mundo, a tendência é que a situação piore”, afirma Elias.