
Ademir Picolli, presidente da Procergs
A transição ainda não começou na Procergs.
É o que garante o presidente da estatal gaúcha de processamento de dados, Ademir Piccolli, destacando que a empresa “vai executar o planejamento previsto até o último dia” e que “o processo de transição é desatado a partir do governo que sai”.
De acordo com Picolli, a ameaça por parte do PT de suspensão na justiça dos contratos para a construção RS-010, do Complexo Prisional da Região Metropolitana, em Canoas, e da Revitalização do Cais do Porto, em Porto Alegre, são uma exceção dentro do que deve ser uma “transição civilizada”.
Picolli fez um balanço da sua gestão à frente da Procergs neste sábado, 16, durante palestra no GRC Meeting da Sucesu-RS em Gramado.
O presidente da estatal enfatizou a melhoria na gestão da empresa, destacando fatos como a redução nos custos fixos de R$ 45 para R$ 30 milhões, o contrato de gestão com o governo e as mudanças istrativas desatadas por uma consultoria do INDG, do guru empresarial Vicente Falconi.
Piccolli também destacou mudanças na estrutura interna, como a redução de diretorias de cinco para três, a implementação de PPR e metas variáveis para os funcionários e a “oxigenação” representada pela entrada de 120 novos colaboradores, sem exceder o limite estabelecido de 965 funcionários.
A limitação de funcionários aliás, já foi criticada pelo governador eleito Tarso Genro, que em entrevista concedida ao site do Sindppd-RS enquanto ainda era candidato se manifestou favorável à ampliação do quadro funcional da estatal, agregando que pretende “reduzir a terceirização e subcontratação em áreas estratégicas”.
Expectativa
A Zero Hora deste sábado revela que já começaram os primeiros movimentos para a composição do secretariado petista no governo do estado.
O processo deve ser acelerado com a definição do segundo turno da eleição presidencial devem acelerar a movimentação e iniciar as especulações mesmo para posições tradicionalmente menos disputadas como a secretaria de Ciência e Tecnologia e a Procergs.
Uma eventual vitória de Serra poderia trazer de volta ao estado nomes como os gaúchos Rogério Santanna e Marcos Mazoni, atualmente à frente da SLTI do Ministério do Planejamento e do Serpro.
* Mauricio Renner participou do GRC Meeting em Gramado a convite da Sucesu-RS