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Foto: divulgação.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) adotou a solução da Nvidia na sua nova infraestrutura focada em inteligência artificial em projetos para pesquisa e indústria.
Com investimento de R$ 1,4 milhão, o projeto faz parte do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) e foi desenvolvido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás e a Procuradoria Geral do Estado de Goiás.
A nova infraestrutura inclui a aquisição da Nvidia DGX A100 com 80 GB de memória, segundo a empresa o servidor IA mais rápido do mundo.
O equipamento irá auxiliar em projetos de automação de textos jurídicos, sintetização de voz artificial e reconhecimento de fala.
Além disso, a instituição deve incluir outras ferramentas da divisão Nvidia Enterprise, conjunto de software de análise de dados e AI nativo no cloud, para compor as próximas melhorias da infraestrutura.
“Atualmente, é difícil imaginar fazer IA de ponta sem o uso de GPUs potentes e modernas como a Nvidia A100. Nós temos vários projetos que estavam aguardando a chegada deste equipamento”, conta Anderson da Silva Soares, coordenador do CEIA da UFG e diretor do curso de redação de IA na instituição.
A DGX foi instalada com toda a sua capacidade comprometida até meados de 2023 e, segundo Soares, será utilizada 24 horas por dia, 365 dias por ano. A expectativa é processar algo em torno de 20 Tb de dados por mês.
“Esse é um grande o para a comunidade científica, acadêmica e empresarial. É uma conquista que visa desenvolver e testar ideias inovadoras sobre IAs, algo que não seria possível sem esse tipo de equipamento”, afirma Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para América Latina.
Fundada em 1993, a americana Nvidia inventou o GPU, ou unidade de processamento gráfico, em 1999 e, mais recentemente, ou a investir em IA.
Hoje a companhia atua com produtos voltados a essa tecnologia, além de placas de vídeo para jogos, soluções para datacenters, virtualização e tecnologia automotiva.
No último ano fiscal, a empresa faturou US$ 16,68 bilhões, alta de 53% em comparação ao período anterior.