
Pâmela Vaiano.
Pâmela Vaiano, ex-diretora de comunicação e responsabilidade social da 99, acaba de assumir como diretora de comunicação da Unico, companhia brasileira em alta no segmento de digital e biometria facial.
Vaiano tem ainda agens pela diretoria de comunicação para América Latina da gigante farmacêutica GSK e por cargos de gerência na comunicação da Johnson & Johnson, além de ter empreendido como diretora da Alude, uma empresa de comunicação corporativa com clientes como Votorantim e PageGroup.
Curiosamente, Vaiano começou a carreira como estagiária na BRQ, uma grande empresa brasileira de tecnologia, ainda em 2001.
“Integro a Unico com a missão de promover diálogos significativos e relevantes com nossos públicos, apoiando na conscientização sobre temas absolutamente urgentes, como segurança da informação, uso de dados e o empoderamento das pessoas, para que possam gerir suas identidades digitais, desburocratizando a vida diária e prevenindo fraudes”, afirma Vaiano.
A nova contratação da Unico tem o perfil dos nomes que a empresa vem chamando para compor a equipe nos últimos tempos, com background em grandes empresas, algumas vezes em segmentos com forte penetração junto aos consumidores finais.
Um outro exemplo é Sílvia Andrade, contratada no final do ano ado para ser diretora de produto, que também tem uma agem pela Johnson & Johnson, onde foi diretora de marketing cuidando de marcas como Hipoglos, Listerine e Band Aid.
A executiva também ou pela diretoria de bebidas não alcoólicas da Kirin, um negócio na casa do R$ 1,5 bilhão anual.
O time técnico também está sendo reforçado, com nomes como Marcelo Quintella (ex-Google) como VP de Produto e Igor Ripoll (ex-Salesforce e Microsoft) como VP de Vendas e Customer Sucess e Fernanda Weiden (ex-Google e Facebook) como VP de Engenharia.
No último ano – até maio de 2021 – a unico saltou de 180 para cerca de 600 colaboradores. A startup possui 50% de mulheres do total dos funcionários e a liderança é formada por 50% delas.
Todo esse talento custa dinheiro, mas isso a Unico tem de sobra. Só em 2020, a startup recebeu dois aportes: R$ 40 milhões da Igah Ventures, em janeiro, e R$ 580 milhões em setembro, dos fundos internacionais General Atlantic e SoftBank Latin America Fund.
São números que colocam a empresa como a mais badalada no emergente mercado de identificação biométrica, ou, para usar o jargão da moda, IDtech.
Só no primeiro trimestre desse ano, os clientes da empresa já fizeram 67 milhões de autenticação de identidade e validaram eletronicamente 1,4 milhão de documentos.