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A catarinense Videosoft quer chegar a R$ 10 milhões de faturamento em 2012 – alta de 60% sobre 2011 – com a ampliação de sua oferta de terminais de autoatendimento para o hardware como serviço (HaaS).
Atualmente, a empresa já fabrica e vende as máquinas. Com a diversificação, a meta é oferecer também manutenção, telemetria e e aos equipamentos instalados.
Ampliação de oferta que já começa a dar frutos: para o projeto Rio +20, conferência das ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que será realizada de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro, foram adquiridos 176 totens da empresa, além de serviços de telemetria e monitoramento dos terminais.
“Controlamos tudo na máquina e o cliente fica mais tranquilo”, diz Romulo Nunes, diretor da Videosoft.
O e e o monitoramento é feito com equipes próprias, deslocadas com exclusividade para alguns clientes, além de parceiros treinados em assistências técnicas especializadas.
Com esse sistema, diz Nunes, a empresa consegue atender a todo o Brasil.
NOVOS NICHOS
Atualmente, o carro-chefe são as soluções especializadas, que se traduzem em software e hardware sob medida para segmentos como farmácias e supermercados, respondendo por 50% do faturamento da empresa.
Nisso, só o setor de supermercados tem fatia de 30%, com clientes como Grupo Pão de Açúcar e Carrefour.
Com a oferta de hardware como serviço, a Videosoft quer ampliar os nichos atendidos.
“Podemos entrar em qualquer segumento que envolva público", comenta Nunes. "Hoje, as pessoas estão cada vez mais familiarizadas com o uso de computadores e talbets, diminuindo a resistência dos clientes”, completa.
DO VAREJO À LOCADORA
Assim, o escopo se amplia para empresas como a aérea Azul, que já entrou para a lista de clientes.
Os equipamentos também podem servir para fornecer informações, a exemplo do que ocorre com aplicativos com dados sobre vinhos e sugestões de combinação presentes em supermercados, viabilizar opções de atendimento ou propiciar pagamentos.
Segundo Nunes, numa locadora, por exemplo, será possível agilizar a retirada de DVDs e outras mídias via totem de autoatendimento.
"O cliente escolhe o filme e faz o pagamento no mesmo terminal", destaca.
MAIS DE 1.000
Hoje produzindo 200 terminais ao mês, a Videosoft tem condições de triplicar a produção sem novos investimentos nas instalações.
Se a média de crescimento anual na faixa dos 40% se mantiver, conforme o executivo, a meta é abrir até 2015 uma nova fábrica, com capacidade de produção de 1 mil máquinas ao mês.
Com sede no Vale do Itajaí, a Videosoft conta com 70 colaboradores e atende, ao todo, a mais de 4 mil empresas, o que inclui também nomes como Totvs, Tramontina, Bombril, McDonald's e Lojas Americanas.