
Rene Almeida. Foto: Divulgação.
A Voke, uma das maiores empresas do país de outsourcing de equipamentos de TI, comprou a Suprisul, uma companhia do segmento com forte atuação no interior de São Paulo.
O negócio ainda precisa ar pela aprovação da CVM, o que é uma formalidade.
Com 27 mil ativos, a Suprisul tem a maior parte dos clientes em cidades do interior paulista como Campinas, Jundiaí e Ribeirão Preto, mas a cobertura total é de 228 cidades incluindo as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte.
A Voke é recém chegada no interior paulista, tendo aberto neste ano um escritório em Campinas.
“A Suprisul tem forte conexão com nosso core business. Assim como a Voke, ela é considerada referência na locação de hardwares, além de ter registrado um crescimento notável de 80% desde 2019 e possuir uma base fiel de clientes”, afirma o co-CEO Rene Almeida.
Essa é a quinta aquisição da história da Voke desde 2019, um período no qual a empresa multiplicou seu faturamento 12 vezes.
(A compradora em série no caso é a Agasus e o principal negócio foi a aquisição da Microcity em 2021. O nome Voke foi adotado em 2023).
A Voke está presente em 4,3 mil cidades (o Brasil como um todo tem ao redor de 5,5 mil), com 700 colaboradores gerenciando 500 mil ativos próprios (a meta é dobrar o número até 2030).
Entre seus clientes estão Pague Menos, Whirlpool, Piay, Brinks, Hypera, Riachuelo, Claro, entre outros.
Só no que vai de ano, a Voke emitiu R$ 250 milhões em debêntures e foi classificada pela S&P como “brA” para títulos de dívida e “brA-” como rating de crédito corporativo.
(As notas da S&P (ratings, em corporativês) vão de AAA, a melhor, até D, a pior. Uma nota A significa "capacidade forte de pagamento, mais vulnerável a condições econômicas").