ENERGIA

WDC Networks sai do solar e entra no azul 2de4g

Distribuidora de tecnologia abandona segmento problemático para recuperar lucratividade. 6x1k4d

09 de abril de 2025 - 08:41
Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC.

Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC.

A WDC, uma das maiores distribuidoras de tecnologia do Brasil, entrou de novo no azul no ano ado, depois de tomar a decisão de sair do mercado de energia solar.  

A empresa baiana fechou 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 36,4 milhões, revertendo assim o resultado negativo de R$ 11,9 milhões em 2023.

Em termos de receita líquida, no entanto, a WDC teve uma queda, fechando o ano com R$ 837,9 milhões, uma queda de 7% frente aos resultados de 2023.

A WDC destaca porém que tirando a parte do segmento solar no faturamento em 2023 e 2024, a empresa teve um crescimento de receita líquida de 5,2%.

E o que foi que aconteceu? Como muitas empresas do setor de distribuição, a WDC apostou no mercado de energia solar em 2020, quando o setor estava muito aquecido no Brasil, tendo dois anos de muito crescimento no nicho.

Porém, no final de 2022 a maré virou, e os fabricantes dos módulos solares derrubaram o preço dos produtos em 70%, em meio a um grande excesso de produção na China. Quem já tinha estoque comprado, como a WDC, acabou pagando o pato.

Isso fez com que 2023 fosse o único ano na história recente da WDC a registrar prejuízo. Mesmo vendendo R$ 166,5 milhões em placas solares e produtos relacionados, esse segmento representou apenas 1,2% de margem bruta.

Foi então que a WDC decidiu parar de distribuir geradores solares no mercado de varejo para atender instaladores e focar apenas em projetos corporativos, nos quais é possível vender também soluções de vigilância das usinas e gerenciamento de energia. 

Fora isso, a WDC segue com seus negócios tradicionais na área de telecomunicações (o carro chefe, com mais da metade das vendas), cibersegurança, redes e comunicação unificada, entre outras. 

Para o ano de 2025, a WDC irá expandir sua atuação regional com a abertura de Centros de Distribuição (CD) fora da Bahia, a começar pelo CD de Itajaí (SC). 

O complexo, inaugurado no início de março e com importação realizada no porto da própria cidade, atenderá a Região Sul e ainda áreas estratégicas do Sudeste, como o estado e a cidade de São Paulo.

ALDO FEZ O NEGÓCIO DA VIDA

A história da WDC traz à memória desse repórter uma grande venda, que, vista em retrospecto, pode acabar sendo um dos melhores negócios do setor de distribuição no Brasil. 

Em agosto de 2021, no auge da empolgação com a energia solar, a distribuidora paranaense Aldo vendeu a Aldo Solar, seu braço na área, para o fundo canandense Brookfield. 

O valor não foi revelado, mas não deve ter sido  pouca coisa. A Aldo Solar tinha faturado R$ 1,6 bilhão em 2020. 

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