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Sócios da Weme e Braint. Foto: Divulgação.
A Weme, uma consultoria de inovação sediada em São Paulo, fechou a compra da Braint, uma empresa de desenvolvimento de software sediada em Campinas com pouco mais de dois anos de mercado.
Criada em outubro de 2020, durante a pandemia, por estudantes da Escola de Engenharia da USP no campus de São Carlos, a Braint tem cerca de 20 funcionários e já entregou 30 projetos de desenvolvimento web e mobile.
Já a Weme, há mais de uma década de mercado, atua em projetos de “design”, tendo entregue 900 projetos em 200 empresas diferentes, incluindo grandes nomes como Visa, Ambev e BRF.
Falando em termos mais práticos, a Weme faz coisas como investigar como é a experiência real de usuários com um produto, um serviço ou um processo, para a partir disso sugerir melhorias.
Cada vez mais, a experiência dos usuários ou a melhoria dela am por tecnologia, o que justifica a compra de uma empresa de desenvolvimento de software.
Em um sentido, o movimento da Weme é atípico, porque o que acontece com mais frequência é uma grande empresa de software comprar uma consultoria de design, ou experiência digital, ou marketing digital.
Por outro lado, a decisão de comprar uma empresa nova de desenvolvimento de software, visando principalmente a incorporação de talentos no time, é uma escolha cada vez mais frequente, tendo até o seu termo em inglês: “aquihiring”.
“Os melhores produtos digitais são consequência de uma conexão bem estabelecida entre design, tecnologia e o negócio. No entanto, grandes empresas nem sempre possuem recursos disponíveis ou competências específicas em seus times de tecnologia internos para desenvolver uma solução. E, por isso, ficam sujeitos a atrasos ou produtos ineficazes quando essa tríade se perde em uma terceirização que olha apenas para a tecnologia”, diz Bruno Dinato, CEO da Weme.
A Weme já fez inclusive duas spin offs focadas em produtos de tecnologia.
A Libri, uma plataforma que conecta talentos autônomos com oportunidades e grandes empresas, do matchmaking à gestão de pagamentos e a a Bud, dona de um software de execução de estratégia.