
Eduardo Smith, CEO do Grupo Softplan. Foto: divulgação.
A Softplan, desenvolvedora de software catarinense com forte presença em sistemas para tribunais de Justiça, acaba de capturar R$ 250 milhões em sua segunda emissão de debêntures – títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais.
A operação foi liderada pelo Bradesco BBI, braço do banco responsável por operações de investimentos, que já havia coordenado a primeira captação da companhia (de R$ 130 milhões em 2022).
Segundo a Softplan, o objetivo principal do movimento é dar continuidade à sua expansão, incluindo a ampliação de seu crescimento inorgânico por meio de aquisições.
Desde 2020, o grupo já comprou nove empresas: Projuris, Construtor de Vendas, Justto, eCustos, Prevision, Checklist Fácil, Deep Legal, Refera e Construmarket.
“Esta captação reforça nossa posição de caixa para continuar com nosso plano de aquisições de forma sustentável. Seguimos focados em investir em companhias que complementem nossa oferta de soluções tecnológica”, adianta André Tavares, CFO da Softplan.
Para Eduardo Smith, CEO do grupo, essa estratégia se mostrou eficiente e positiva para a saúde da operação, tornando uma nova rodada de captação de recursos um caminho natural.
“Com a nova captação, continuaremos a expansão da nossa atuação em mercados-chave, investindo na verticalização dos nossos serviços e ampliação da oferta de soluções para gerar ainda mais valor para os nossos clientes. Esta estratégia gera um ciclo virtuoso de maior satisfação dos nossos clientes, que acelera ainda mais o nosso crescimento", reforça Smith.
Com mais de 33 anos de atuação, a Softplan faturou R$ 653 milhões em 2023, alta de 23% em comparação com o ano anterior. Em 2024, a expectativa é crescer no mesmo ritmo, superando a marca de R$ 803 milhões de receita líquida.
A empresa conta com mais de 3,1 mil colaboradores e 15 mil clientes. Sua atuação em todo o território nacional e alguns países da América Latina é distribuída em quatro verticais de negócio: Indústria da Construção, Inteligência Legal, Setor Público e Eficiência Operacional.