.png?w=730)
Companhia já utiliza a tecnologia para gerar vozes dentro do aplicativo (Foto: Depositphotos)
O Duolingo, aplicativo voltado ao ensino de idiomas, cortou ao menos 10% de seus fornecedores terceirizados para substituir os serviços prestados por eles por inteligência artificial generativa.
Segundo a Bloomberg, a medida foi tomada para acelerar a produção de conteúdos na plataforma.
“Simplesmente não precisamos mais de tantas pessoas para fazer o tipo de trabalho que alguns desses contratados faziam. Parte disso pode ser atribuída à inteligência artificial”, disse um porta-voz da companhia à publicação.
A empresa afirma que os cortes não são uma substituição direta de trabalhadores por inteligência artificial, uma vez que seus funcionários que trabalham em tempo integral não foram afetados e estão acostumados com a tecnologia em suas rotinas.
Até o momento, não se sabe quais contratos e quais setores foram afetados.
Em agosto de 2023, Luis Von Ahn, CEO do Duolingo, havia dito que a empresa queria aumentar a produção de scripts para o aplicativo e dimensionar com maior eficiência o conteúdo do curso por meio da inteligência artificial.
Atualmente, a companhia utiliza a tecnologia para gerar vozes dentro do aplicativo, além de ter introduzido uma modalidade que oferece ao usuário um gerado automaticamente, bem como conversas em outros idiomas.
Fundado em 2011 nos Estados Unidos, o Duolingo conta com um time de mais de 400 pessoas e oferece cursos em mais de 40 idiomas. Em 2023, a empresa registrou alta de 42,89%, totalizando US$ 483,95 milhões em receita.