
Eduardo Reigada. Foto: Divulgação
Eduardo Reigada, ex-head da área de Infraestrutura de Data Centers da AWS para América Latina, acaba de assumir o cargo de vice-presidente de Operações de Data Centers da Scala.
Reigada é uma contratação de peso: ele ou uma década na AWS, onde foi contratado em 2013, dois anos depois da gigante de nuvem inaugurar seu primeiro data center no Brasil.
O executivo teve uma agem destacada na AWS, tendo sido responsável, ainda, pela obtenção de duas patentes internas ligadas ao aumento da eficiência da refrigeração e redução de tempo de resposta em atividades de manutenção.
Reigada participou da implementação do primeiro backbone de Internet não público comercial no Brasil, em 1996, ao liderar as áreas de Engenharia e Operações da Global One Communication, uma t-venture entre a Sprint, Telecom e Deutsche Telekom.
“É inspirador poder apoiar a Scala a ser a melhor empresa de serviços de data center na região, com base em uma cultura de segurança e disponibilidade, como foco no desenvolvimento de pessoas e usando a inovação como catalizador para o crescimento sustentável”, afirma Reigada.
A Scala foi fundada em 2020, a partir da compra da UOL Diveo pela então Digital Colony (hoje DigitalBridge e vem reforçando seu time e presença desde então
Em novembro do ano ado, a empresa trouxe Agostinho Villela, ex-diretor de inovação para América Latina da IBM para a posição de Chief Technology Officer (CTO) da companhia.
Meses antes, a Scala anunciou a contratação de outro veterano da IBM. Serafim Abreu Junior assumiu como vice-presidente financeiro e istrativo da companhia em outubro de 2020.
Em maio do ano ado, a Scala fechou a compra de um data center da Algar Tech, em Campinas, no interior de São Paulo.
O negócio foi revelado pelo Valor Econômico. A Scala não abriu o valor da compra, apenas que ela faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2 bilhões até o terceiro trimestre de 2022 destinado à expansão da operação em São Paulo.
O valor inclui a ampliação do data center adquirido, um outro a ser feito em Campinas e mais dois no campus da Scala em Tamboré, na grande São Paulo, tudo previsto para entrar no ar entre o final de 2021 e 2022.
Na época da compra da UOL Diveo, a DigitalBridge já havia adiantado que tinha interesse em seguir comprando. O fundo tem muita bala na agulha.
No ano ado, a empresa gastou US$ 14,3 bilhões para levar a rede de fibra óptica da Zayo Group Holdings, presente nos Estados Unidos e Europa.
A companhia também comprou a Highline do Brasil, um fornecedor independente de soluções de infraestrutura para o setor de telecomunicações, de propriedade do Pátria Investimentos que atende clientes como TIM, Vivo, Claro e Oi.
Nesta quinta-feira, 12, a DigitalBridge desembolsou US$ 11 bilhões para comprar a Switch, um grande player de data center americano.