
Ainda não há informações se os cortes afetam as operações da companhia no Brasil. Foto: Divulgação
A Amazon começou a demitir funcionários, em um corte de equipe que deve atingir cerca de 10 mil funcionários, cerca de 3% de sua força de trabalho.
É o que revela o site TechCrunch, apontando que essa é a maior redução de funcionários já realizada pela companhia em sua história.
Os cortes serão feitos nas áreas de dispositivos, recursos de varejo e humanos e serviço de jogos em nuvem, a Luna, uma plataforma de streaming de jogos eletrônicos da empresa.
Segundo a porta-voz da Amazon, Kelly Nantel, as demissões fazem parte do processo anual de revisão do planejamento operacional da empresa, que analisa seus negócios e o que deve ser mudado.
"À medida que amos por isso, dado o atual ambiente macroeconômico (bem como vários anos de contratações rápidas), algumas equipes estão fazendo ajustes, o que em alguns casos significa que certas funções não são mais necessárias”, disse Nantel ao TechCrunch.
Conforme o New York Times, em setembro, a Amazon congelou contratações de equipes menores, e, há duas semanas, a medida ou a valer para toda empresa.
Ainda não há informações se os cortes afetam as operações da companhia no Brasil.
Recentemente, outras grandes empresas aram a fazer demissões em massa. Na última quarta-feira, 9, a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, demitiu mais de 11 mil funcionários — o maior corte da sua história, reduzindo seu quadro de trabalhadores em 13%.
Outro caso foi o Twitter, recém comprado por Elon Musk, que começou a fazer cortes na companhia — podendo chegar a mais de 50% dos 7,5 mil funcionários da empresa.
Apesar das preocupações econômicas, a Amazon tem crescido cada vez mais. Em 2021, a companhia teve um lucro líquido de US$ 33,36 bilhões (cerca de R$ 178,46 bilhões), um aumento de 56,4%.