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João Rezende acha que operadoras tem sido meninos maus. Foto: Valter Campanato/ABr
A Anatel quer mandar para as operadoras a conta do seu call center, hoje na casa dos R$ 17 milhões anuais.
É o que revela uma matéria do Valor Econômico desta quarta-feira, 27. A agência reguladora tem atendido uma demanda crescente de clientes de operadoras em busca de soluções.
No ano ado, o órgão regulador registrou 6 milhões de queixas. Depois da suspensão do serviço das TIM, Claro e Oi em julho de 2012, o volume saltou 67%, até atingir uma média mensal de 600 mil atendimentos, que, se mantida, levará o número total a 7,2 milhões para 2013.
O call center é terceirizado para a Telco Brasil, que mantém 240 posições de atendimento com mais de 700 funcionários para esse serviço.
Muitos consumidores, cansados das conversas intermináveis com os call centers das operadoras já procuram a Anatel diretamente.
Pressionada pela agência, as empresas se coçam. A estimativa é que95% dos casos atendidos são resolvidos em até cinco dias e 98% são solucionados, embora sem prazo definido.
“Não é correto que o contribuinte arque com os custos dos problemas que as próprias operadoras geram”, afirmou ao jornal o presidente da agência, João Rezende.