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Brasil, o mais apressado pelo 4G 2pt1w


03 de julho de 2012 - 13:10
Foto: flickr.com/photos/lokenrc

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O Brasil é o país com o menor espaço de tempo entre as licitações para as tecnologias 3G e 4G.

Segundo levantamento da Europraxis, as operadoras brasileiras ainda nem rentabilizaram os investimentos realizados na tecnologia 3G e já terão que iniciar os investimentos em 4G, principalmente em aquisição de licenças e infraestrutura.

A conclusão do relatório dá força ao principal argumento das operadoras que eram contrárias ao leilão, já realizado, pela Anatel.

TIM, Vivo e Oi insistiam, antes da disputa, que ainda era preciso investir mais no 3G, esperando mais pelos aportes na tecnologia da próxima geração.

O intervalo entre a adoção de uma tecnologia e outra, diz a pesquisa, será de apenas cinco anos no Brasil, enquanto no Reino Unido foi de 12 anos, no Japão 10 anos, na Alemanha 9 anos e Estados Unidos sete anos.

Há atualmente 57 redes LTE em operação comercial no mundo, distribuídas em 32 países, com uma previsão de 128 até o fim de 2012.

No Brasil, a Sky entrou em operação com uma rede LTE para fornecimento de banda larga fixa, utilizando uma banda de TV paga MMDS.

De acordo com Philip So, consultor da Europraxis, os prazos foram antecipados no Brasil por conta dos eventos esportivos que acontecerão no país em 2013 e 2014.

Os vencedores do leilão deverão cumprir as metas de cobertura para que a tecnologia esteja disponível para atender as cidades sedes da Copa das Confederações e Copa do Mundo.

Além do investimento na aquisição de licenças nacionais, as operadoras terão que investir consideravelmente em infraestrutura. “As operadoras brasileiras ainda não rentabilizaram os investimentos realizados na tecnologia 3G e já terão que iniciar os investimentos em 4G”, diz So.

Outros pontos apontados pelo executivo em relação à antecipação é que embora se espera um crescimento de smartphones no Brasil de aproximadamente 42% nos próximos anos, ele será ado principalmente por redes 3G e em menor parte pelas redes LTE.

Além disso, observando o que acontece em outros países, como os EUA, onde os valores dos planos 4G custam o mesmo, para um volume de dados e velocidade maiores aos de 3G, as operadoras farão investimentos e não terão impactos positivos em suas receitas.

A Rede LTE propiciará novas aplicações móveis principalmente para serviços de vídeo ou de envio constante de dados e a alta velocidade.

A boa notícia é que os operadores de banda larga móvel podem oferecer serviços agregados aos usuários como fonte adicional de receita, inclusive por meio de parcerias.

Alguns exemplos são ofertas de telefone VoIP, armazenamento de dados na nuvem, vídeos, jogos, músicas, serviços médicos, entre outros.

As Redes LTE são atualmente a principal tecnologia de 4G disponível mundialmente.

Trata-se de uma tecnologia que usa o padrão IP, com maiores velocidades e capacidade de transmissão de dados superior.

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