O Brasil está perdendo a oportunidade de flexibilizar suas leis trabalhistas em meio ao período de bonança econômica atual.
É o que opina Sérgio Amad, professor de recursos humanos, relações trabalhistas da FGV-SP em artigo publicado no Baguete Diário nesta quarta-feira, 08.
“Quando o Brasil está com a economia muito aquecida, parece que a sociedade não tem tempo para pensar nos entraves existentes no processo trabalhista”, provoca o professor, depois de expor o quadro de reformas que países como Portugal, Espanha e Itália estão tendo que tomar em meio à crise econômica.
Para Amad, medidas como a desoneração da folha de pagamentos de setores de TI, vestuário e móveis – cuja validade, aliás, está sendo contestada por parte dos supostos beneficiados – são insuficientes.
“O foco fica apenas na produção para atender às demandas dos produtos e dos serviços. E, quando o País é atingido por uma crise financeira internacional, os opositores argumentam que não há clima para negociar reformas. Então, às pressas, o governo adota medidas paliativas, emergenciais, que não evitam o desemprego”, analisa Amad.
O artigo pode ser conferido na íntegra pelo link relacionado abaixo.